Três dos 11 presos doentes permanecem internados no Hospital São José

Pacientes não correm risco e quadro é estável. Causa da patologia ainda não foi identificada

Escrito por Redação , metro@svm.com.br
Legenda: Detentos internados no Hospital São José cumprem pena no Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (Cepis), em Itaitinga
Foto: JL Rosa

Continuam internados no Hospital São José para Doenças Infecciosas (HSJ), em Fortaleza, três dos onze detentos do Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (Cepis), recolhidos no hospital após apresentarem sintomas semelhantes. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o estado de saúde dos pacientes é estável

Segundo a Pasta, os outros oito internos receberam alta hospitalar na última terça-feira (10) e já retornaram ao Centro de Execução Penal. A causa da doença ainda não foi identificada.

Na última sexta-feira (6), a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou que mais de 30 detentos do Cepis Vasco Damasceno Weyne, localizado no município de Itaitinga, manifestaram sintomas como anemia, lesões em partes do corpo. Onze destes internos foram encaminhados para tratamento no Hospital São José de Doenças Infecciosas, em Fortaleza. 

A reportagem entrou em contato com a SAP sobre a situação dos detentos que não foram encaminhados para tratamento e aguarda resposta.

Alimentação

Um dos profissionais do Hospital São José que esteve em contato com os pacientes informou que, apesar do diagnóstico não ter sido concluído, os pacientes chegaram à unidade hospitalar com deficiência nas vitaminas C e D. O funcionário acrescentou ainda que a causa pode estar ligada a questões alimentares e que a doença não deve ser infecciosa. 

Na ocasião, a SAP informou que os internos e internas do sistema penitenciário cearense recebem quatro alimentações diárias, elaboradas e fiscalizados por equipe especializada. Ainda segundo a Secretaria, o banho de sol, uma das fontes de vitamina D, é cumprido com regularidade, conforme a Lei de Execução Penal. Além disso, a Secretaria comunica que disponibiliza, com suas equipes próprias, uma média de 6 mil atendimentos médicos mensais em todo o sistema prisional do Estado”.

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