Testes rápidos são 59,5% dos exames realizados no Ceará para detectar coronavírus

OMS recomenda o tipo RT PCR como mais eficaz para detecção do vírus. Esse exame é o segundo mais feito no Ceará

Escrito por Redação ,
Testes rápidos não são os mais indicados
Legenda: Testes rápidos não são os mais indicados
Foto: John Moore/Getty Images/AFP

Dos 170.650 exames feitos até esta quinta-feira (11) para detectar o coronavírus no Ceará, 101.580 são testes rápidos, o que representa 59,5% do total. Este exame é feito a partir da coleta de sangue do paciente e fornece o resultado com base na resposta imunológica do corpo ao vírus. É possível saber se a pessoa está com o vírus ativo no momento do teste ou se ela já entrou em contato com o coronavírus previamente, dependendo do tipo de anticorpo detectado. Os dados são da plataforma IntegraSUS.

 

O teste rápido, que é mesmo vendido por farmácias, é mais simples e o resultado sai na mesma hora. Ele não precisa passar por um laboratório para ser validado. No entanto, este tipo de exame pode gerar falsos negativos e falsos positivos, não sendo o teste mais confiável dos que estão disponíveis para detectar o coronavírus.

O teste mais indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é do tipo RT PCR, feito com a coleta de material genético do vírus a partir de uma haste (swab) que é levada até a cavidade nasal do paciente ou orofaringe. No Ceará, esse exame é o segundo mais realizado, com 64.308 testes. Isso representa 37,6% do total de testes realizados no Estado.

 

De acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o Ceará realiza 20,19 testes a cada mil habitantes. Nos últimos sete dias uma média de 2.278,86 foram feitos. 

 

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