Rodoviária de Fortaleza terá 60 viagens extras e 24 mil passageiros no Feriadão do Dia de Finados

As movimentações para o feriado de Dia dos Finados já começaram na Capital. O Terminal Rodoviário de Fortaleza estima receber 24 mil passageiros nos próximos quatro dias. Para suprir o fluxo, as 16 empresas que abastecem os terminais devem disponibilizar 60 viagens a mais durante a folga. Ao todo, somadas as operações regulares e extras, 576 chegadas e partidas devem acontecer até a próxima segunda-feira (2). 

O número de passageiros é maior do que o percebido habitualmente no equipamento. Quando comparado ao fluxo regular, com 17.921 usuários, o incremento durante a folga de finados é de aproximadamente 35%. Apesar disso, em 2020, o feriado está com movimentação inferior ao apresentado em 2019: naquele ano, foram cerca de 46 mil passageiros nas rodoviárias, uma taxa que reduziu 44% em relação ao percebido em 2020. 

Ainda nas estimativas do Terminal Rodoviário da Capital, o dia com maior circulação de passageiros é esta sexta (30), quando pelo menos 8.687 pessoas devem passar pelo local. O segundo dia mais movimentado é sábado, com 6.728 passageiros frequentando os ambientes. 

Saudades

Os destinos cearenses preferidos pelo público são os municípios de Sobral, Camocim, São Benedito, Iguatu, Juazeiro do Norte e Crato. Parte de quem passa pela rodoviária está visitando a família após período de distância por causa da pandemia. É o caso de Francisco da Silva, que está há mais de um ano sem ver a mãe, que mora em Piquet Carneiro. A visita é rápida mas servirá para matar a saudade. “Estava com mais de ano sem ir lá. Agora, com o feriadão, vou dar um pulinho lá mas na segunda-feira estou de volta. Devido a pandemia, não tinha mais como sair de casa para visitar”, relata. 

Assim como Francisco, a empreendedora Judith Alencar Nobre também ficou sem ver a família por conta da quarentena. Ela viaja para Tauá junto ao filho, nesta sexta. “Por conta da pandemia, esse ano ainda não fui lá. Como está mais calmo estou indo para ver minha mãe e matar a saudade, que é grande” admite. Durante o isolamento social, o contato entre mãe e filha ficou restrito às ligações diárias. “Todo dia eu ligo três vezes ao dia, pedindo a Deus por ela. Espero ficar por uns 15 dias por lá”, conta.