Procura por postos de saúde é pequena no 1º dia de prorrogação da campanha de vacinação em Fortaleza

Agentes da prefeitura foram até a casa de pessoas dos grupos prioritários para imunizá-las contra a gripe 

Escrito por Redação ,
Legenda: Para tentar alcançar a meta, agentes de saúde do município saíram às ruas neste sábado (1º)
Foto: Halisson Ferreira/SVM

A procura por postos de saúde foi pequena em Fortaleza na manhã deste sábado (1º), primeiro dia da prorrogação da campanha de vacinação contra a gripe. Na Capital, apenas 70% das pessoas dos grupos prioritários foram imunizadas. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 90%. 

Neste sábado, há 29 pontos fixos onde há vacinação na Capital, mas a procura foi pequena durante a manhã. A costureira Aline Sousa, mãe do Lucas, que está no grupo prioritário, aproveitou o primeiro dia da prorrogação da campanha para imunizar o filho. “Eu trabalho e não tive como vir antes, mas como tinha que dar [a vacina], aproveitei e vim logo”, disse. 

Para tentar alcançar a meta, agentes de saúde do município saíram às ruas neste sábado (1º) levando doses para esse público alvo. As equipes volantes da prefeitura atuam em bairros onde houve menor sucesso nas imunizações, de acordo com a coordenadora das regionais de saúde de Fortaleza, Aline Gouveia. “Às vezes, no mesmo bairro, tem uma parte em que as pessoas se vacinaram, mas temos alguns pontos onde não foram se vacinar”, explicou. 

Na semana, haverá mais pontos de atendimento para a população. “Estaremos com 113 postos de saúde de segunda a sexta, de 7h às 19h. E nos finais de semana, abriremos alguns postos pra que a gente consiga atingir a meta e imunizar a população alvo”, disse Aline Gouveia. 

A sexta-feira seria o último dia da campanha nacional de vacinação contra a gripe. Com a baixa procura, o Ministério da Saúde prorrogou o prazo até o dia 14 de junho.  

No Ceará, as doses estão disponíveis nos postos de saúde nos 184 municípios. Até a sexta, apenas 82% do público-alvo do Ceará havia sido vacinado. 

Grupos prioritários  

São considerados prioritários: crianças de 6 meses até 6 anos, gestantes, idosos com 60 anos ou mais, mulheres com até 45 dias de pós-parto, doentes crônicos, trabalhadores da saúde, população indígena, adolescentes e jovens sob medida socioeducativa, população carcerária e funcionários do sistema prisional e professores de escolas públicas e particulares e profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas). 

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