Meninas de 11 a 13 anos devem tomar 2ª dose da vacina

Somente após tomar as três doses é possível garantir a imunização contra a doença

Escrito por Redação ,

Meninas com idade entre 11 e 13 anos, que tomaram a primeira dose da vacina contra o Papiloma Vírus (HPV) durante o primeiro semestre, devem estar atentas para receber a segunda dose da aplicação preventiva. A reaplicação deve acontecer seis meses após a primeira e, cinco anos depois, é preciso tomar o reforço. Somente após tomar as três doses é possível garantir a imunização contra a doença. Aquelas que ainda vão iniciar o esquema devem estar na faixa etária entre 11 e 13 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

A cobertura da segunda dose, iniciada em setembro, está em 51,51%, com a vacinação de 125.967 meninas de 11 a 13 anos, mais aquelas que completaram 14 anos depois de tomar a primeira dose. A vacina HPV faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e está disponível nas ações de rotina das unidades básicas de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual contra câncer de colo de útero. Embora a vacina faça parte do Calendário Nacional de Imunização, as adolescentes devem seguir o cronograma de intervalo entre uma dose e outra. A primeira dose sozinha não protege contra o vírus.

A imunização não substitui a realização do exame preventivo, nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. O câncer do colo do útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina e a terceira causa de morte de mulheres por câncer no País.

Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença.

 

 

 

 

 

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