IJF reforça atendimento para Natal e Réveillon; quase 2 mil casos chegam à emergência no período

Ocorrências de queda, queimaduras e acidentes de trânsito lotam principal hospital de urgência e emergência do Ceará, nos dias 24, 25, 31/12 e 1º/01

Escrito por Redação , metro@svm.com.br
Legenda: Quedas e acidentes de trânsito aumentam ocorrências atendidas no IJF
Foto: FOTO: FABIANE DE PAULA

Se por um lado Natal e Réveillon são tempos de celebração, por outro são dias em que aumentam as ocorrências na emergência do Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza. Em 2018, foram 394 atendimentos nos dias 24 e 25 de dezembro, e mais 416 entre o último dia do ano e 1º de janeiro. Neste ano, 353 novos servidores devem reforçar os plantões.

Ano passado, o período de 21 a 25 de dezembro registrou 971 acolhimentos emergenciais, e mais 1.006 se somaram a eles no Ano Novo. Em média, são até 300 pacientes por plantão, conforme o IJF. A unidade de saúde divulgou, na manhã desta quinta-feira (19), o plano de contingência para o período de festas, já iniciado dia 15 deste mês e com previsão de encerramento em 5 de janeiro. De acordo com a superintendente do IJF, Riane Azevedo, é o intervalo com maior demanda.

“As equipes são checadas diariamente para garantir o contingente necessário. Também não concedemos férias à equipe médica nesse período, para estar em plena atividade, e já no dia 22 os novos servidores estarão escalados para o plantão de emergência”, pontua Riane. “Os principais acolhimentos são por acidentes de trânsito, afogamentos e queimaduras. Fora isso, também estamos aqui para atender casos de envenenamento, contato com animais peçonhentos e outras emergências”, acrescenta.

Na véspera e no Natal, bem como no réveillon, serão realizadas apenas cirurgias de urgência e emergência. Segundo a superintendente, “as eletivas externas foram postergadas para depois do dia 6 de janeiro”, a fim de que “a sala cirúrgica fique livre 24h para qualquer intercorrência, como acidentes e traumas”.

O estoque de materiais e medicamentos, conforme Riane, está sendo redimensionado “para que não haja falta”, principalmente no setor de queimados da unidade hospitalar – cuja demanda aumenta devido aos acidentes com fogos de artifício.

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