Governo estuda perfuração de poços na Região Metropolitana de Fortaleza para preservar açudes

Trabalho aponta potencial de aquífero que pode atender a parte das demandas da zona oeste da Grande Fortaleza

Escrito por Redação ,
Estudo feito pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) em área do litoral cearense aponta potencial para atender a parte das demandas do lado oeste da Região Metropolitana de Fortaleza. Isso poderá possibilitar a economia das reservas dos açudes que abastecem a Capital. 
 
De acordo com o secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, o trabalho mostra possibilidade de captação de água através de perfuração de poços naquela área, o que pode atender a parte das demandas do lado Oeste da Região Metropolitana de Fortaleza, aliviando o sistema que abastece Fortaleza.
 
Segurança hídrica
 
O estudo vem se somar ao conjunto de esforços – emergenciais e estruturantes - que o Governo do Estado vem desenvolvendo para garantir segurança hídrica em todo o Ceará. "Na Região Metropolitana de Fortaleza, abastecida por meio de sistema integrado de açudes, continuamos com as ações que já foram iniciadas no ano passado de tornar a gestão da água cada vez mais eficiente”, aponta Teixeira. 
 
Ele destaca ainda medidas adotadas pela Cagece, como obras para o reaproveitamento da água de lavagem dos filtros da Estação de Tratamento (ETA), no Açude Gavião; e a interligação do Açude Malcozinhado com o sistema de abastecimento do município de Cascavel. “Essas medidas dão um certo alívio ao sistema que abastece Fortaleza, poupando a água para a Capital”, disse.
 
 
As ações de convivência com o Semiárido foram debatidas na reunião do Comitê de Monitoramento de ações, nesta sexta-feira, 11 de março. O chefe de gabinete do governador, Élcio Batista, acompanha as reuniões semanais. "Desde o ano passado, o governador Camilo Santana determinou  esse cuidado com a questão hídrica do Estado, com mais atenção às áreas com maior vulnerabilidade. Essas reuniões semanais são fundamentais para que possamos determinar as ações específicas para cada uma das cidades. Há um cuidado especial com o abastecimento humano que é uma prioridade, mas também no que diz respeito às atividades econômicas", destaca. 
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