Falta de estacionamento é motivo de reclamação

Os frequentadores da unidade no Centro do Serviço Social do Comércio (Sesc) reclamam que, desde o dia 1º de março estão impossibilitados de utilizarem o estacionamento do Mercado São Sebastião, que possuía convênio de utilização pelos funcionários e usuários dos serviços do órgão, cuja sede localiza-se ao lado do mercado. 

O fim da permissão de uso do espaço aconteceu em decorrência da mudança de gestão do centro comercial, que agora é realizada pela Secretaria Regional do Centro, da Prefeitura de Fortaleza. 

Os frequentadores do Sesc que utilizavam do estacionamento colocam que a medida é prejudicial, pois o espaço para os automóveis agora só funciona até as 17h, enquanto as atividades oferecidas pelo Sesc ocorrem até as 21h. “O horário da noite é o pico de funcionamento para os alunos do Sesc. São dezenas de pessoas que agora não têm onde botar os carros e acabam tendo que colocá-los na rua. Não houve nenhum aviso para nós. Quando chegamos aqui na segunda-feira, dia 2, já não podíamos colocar mais os carros”, conta Nello Baia Junior, professor terceirizado de Yoga do Sesc. 

A Secretaria Regional Centro (Sercefor) afirmou que o contrato que havia entre o Sesc e o Mercado São Sebastião foi firmado com o Sindicato do Comércio Varejista de Frutas e Verduras de Fortaleza (Sincofrutas), então gestor do espaço. A Sercefor diz ainda que não há previsão para que o acordo seja retomado ou para que o estacionamento passe a funcionar no horário noturno, já que atualmente funciona de acordo com o horário do Mercado, fechando às 18h.

A Secretaria informa que já houve uma reunião entre Ricardo Sales,  titular da Pasta, e Luiz Gastão Bittencourt, presidente do Sistema Fecomércio, do qual o Sesc faz parte. O Ricardo Sales sugeriu que o presidente do Fecomércio entrasse com um processo na Sercefor solicitando a retomada do contrato. Entretanto, até a última sexta-feira, o Fecomércio ainda não havia iniciado o processo. 

Nova gestão

O Mercado São Sebastião, desde junho de 2014 passou a ser de responsabilidade da Regional Centro. Desde então, vem fazendo uma série de levantamentos dos serviços e das irregularidades existentes no mercado. Até então, o local era de responsabilidade da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), que havia outorgado a gestão à Sincofrutas.