Comunicado: Prudência no litoral
Neste fim de semana cinco pessoas da mesma família foram resgatas por bombeiros, em Fortaleza. Pai, mãe e filhos. Em cidades litorâneas, como é Fortaleza, princípios de afogamentos são recorrentes, principalmente por crianças e adolescentes. Por isso mesmo, não é incomum presenciar tendas de salva-vidas, com profissionais que cuidam da segurança do banhista nas praias do litoral brasileiro. Na capital cearense é presença assídua. Em períodos de feriadões, como são as festas de fim de ano, o perigo aumenta. O noticiário tem confirmado isso. É nesse momento que as famílias viajam às praias e potencializam o risco de acidentes nas águas mornas do Nordeste. Pais e responsáveis precisam ser preservar a segurança dos menores.
Precaução
A menos de uma semana para a passagem do ano, os cearenses precisam, além de dos cuidados na região litorânea, evitar aglomerações por conta da pandemia da Covid-19. Os casos têm aumentado neste mês de dezembro, conforme mostram os indicadores oficiais da pandemia. Muitos falam em segunda onda, quando, na verdade, o Brasil ainda vive a primeira, com a ainda alta quantidade de mortes diárias por conta do vírus. Enquanto países da Europa e da América Latina já começaram a vacinação, o Brasil está atrás, ainda sem data para o início da imunização. Enquanto o Governo não age, os brasileiros precisam fazer a sua parte, individualmente.
Fim de festa
Para evitar aglomerações, inclusive, as gestões públicas, em todo o País, estão cancelamento os festejos de Réveillon, e proibindo os tradicionais fogos de artifícios. A medida pretende evitar que muitas pessoas se reúnam em um mesmo local para comemorar a chegada do ano novo. O maior desafio dos gestores, no entanto, será evitar que o amontoado de gente se forme dentro das residências. A conscientização tem sido feita. Resta saber se a população vai entender o cenário que vivemos e colaborar para evitar o pior. Tanto tempo sem viver a normalidade da rotina é fator angustiante. No entanto, falta pouco para que os dias sejam resgatados.
Perspectivas
O ano termina e a projeção para 2021 é que a pandemia seja, enfim, controlada pela comunidade científica e as atividades, enfim, retomadas. Uma delas, e que tem causado mais apreensão, são as aulas presenciais, no ensino escolar e na aprendizagem universitária - pública e privada. Ainda há muita insegurança e pouca orientação das instituições a respeito da formatação do ensino para 2021, em meio ao distanciamento social. Estudantes universitários têm receios de prejuízos educacionais em um formato considerável instável pelo cenário conflituoso no País.