Comunicado: Fim da fila de espera?

Escrito por Redação ,

Depois de cinco meses e oito dias com os trabalhos suspensos por conta da pandemia da Covid-19, devido às medidas sanitárias de prevenção e isolamento social, a Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) foi autorizada pelo Ministério da Saúde a retomar as captações no Estado.

O trabalho, que foi retomado no fim de agosto, segue em três núcleos no Ceará, no mês em que é realizada a campanha de conscientização para doação de órgãos, o "Setembro Verde". O procedimento é feito através da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) em parceria com o Banco de Olhos do Ceará (BOC). Os tecidos são doados para quem aguarda por um transplante para voltar a enxergar. O gesto solidário costuma transformar vidas.

Meta

Em julho deste ano, o Diário do Nordeste publicou reportagem abordando que, nos seis primeiros meses de 2020, o Ceará voltou a registrar fila de espera para transplante de córneas, situação que não acontecia desde 2016, quando o Estado zerou a fila pela primeira vez através da parceria da Pefoce e Banco de Olhos do Ceará. Nesse período, a região do Cariri, referência na captação do órgão, teve redução de 80% na pandemia. A captação é feita em Fortaleza, mas também em Juazeiro e Sobral. O objetivo é voltar a zerar a fila.

Doações

Campanha realizada pelo Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara mobilizou colaboradores para doação de bolsas de sangue. Ao todo, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) coletou 71 bolsas em um dia, o que deve beneficiar cerca de 280 pessoas. O hospital presta serviços de saúde em nível secundário aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O Centro de Hematologia costuma fazer campanhas durante o ano inteiro para estimular a solidariedade dos cearenses não apenas em momentos considerados "críticos". É um trabalho contínuo de conscientização.

Alerta na periferia

Uma das mais antigas ciclovias de Fortaleza, que liga os bairros próximos do Terminal do Siqueira a Maracanaú e Maranguape, na pista central da avenida Osório de Paiva, recebeu serviços de capinação e varrição no começo do mês. O equipamento quase não é usado pelos ciclistas devido aos buracos e à falta de asfalto há quase uma década, mas serve para caminhadas e corridas de moradores. Outro problema do local é a alta velocidade de motoristas que acabam atropelando cães. As carcaças ficam abandonadas até a decomposição nas calçadas da ciclovia.

Os destaques das últimas 24h resumidos em até 8 minutos de leitura.
Assuntos Relacionados