Fortaleza tem 65 bens tombados definitivamente por órgãos de proteção dos três níveis de governo - municipal, estadual ou federal. Estas estrutura estão distribuídas em 14 bairros. Outros 54 bens estão tombados provisoriamente e aguarda o desfecho dos processos. No dois casos, a norma legal garante proteção contra as ameaças de descaracterização. No entanto, no dia a dia, garantir a devida preservação é uma tarefa complexa.
Confira imagens de bens tombados definitivamente ou de modo provisório e as distintas condições de preservação dos mesmos no decorrer dos anos.
Bangalô de Aristides Capibaribe, no bairro Jacarecanga. Na imagem a Casa em 2019 e em 2018.
Tombado provisoriamente pela Prefeitura, o imóvel aguarda o desfecho do processo enquanto sofre intervenções.
Bar Avião, na Parangaba. Na imagem, o Bar em 2014 e 2019
O Bar Avião teve o processo de tombamento provisório decretado em 2006. É o processo mais antigo em trâmite, segundo a Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza (Secultfor). O bem, edificado em 1949, guarda relação com a antiga pista de pouso do Cocorote, da Base Aérea de Fortaleza e o extinto campo de pouso do Pici.
Casa Barão de Camocim, no Centro de Fortaleza. Na imagem, a Casa em 2014 e em 2019.
Tombada desde 2006, a Casa Barão de Camocim passou anos deteriorada. Após um processo de recuperação, em 2018 foi aberta como Centro Cultural.
Casa do Português, no bairro Damas. Na imagem, a Casa em 1970 e 2019.
Inaugurada em 1953, a Casa do Português, que é um bem particular, foi tombada como patrimônio histórico municipal Prefeitura em 2012.
Teatro São José, no Centro. Na imagem, o Teatro em 1994 e 2019
Edificado em 1915, o Teatro foi desapropriado pela Prefeitura de Fortaleza em 2010, com o intuito de execução de uma reforma. O Teatro só foi reaberto em 2018, revitalizado.