130 profissionais da saúde do Ceará irão reforçar atendimento em Manaus

Os profissionais do sistema Hapvida se dividem entre 100 médicos, e outros de 30 especialidades. A operadora conta com dois Hospitais em Manaus

Escrito por Redação ,
Legenda: Os profissionais se dividem entre 100 médicos, e outros de 30 de especialidades como enfermagem, psicologia e assistência social
Foto: Michael Dantas/AFP

O sistema Hapvida deslocou 130 profissionais de sua Unidade do Ceará para reforçar a estrutura da saúde em Manaus. A cidade vive um caos em decorrência da segunda onda de casos da Covid-19, e nesta semana ficou sem oxigênio para tratar os pacientes com casos da doença. 

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Os profissionais se dividem entre 100 médicos, e outros de 30 de especialidades como enfermagem, psicologia e assistência social. O Hapvida também contratou 700 profissionais temporários para atuar em Manaus, enquanto durar a segunda onda na região.  

Verticalização

De acordo com a vice-presidente de Gente, Gestão e Diversidade do Hapvida, Majô Campos, a obrigação do Sistema é salvar vidas. “Aprendemos com a primeira onda que a estrutura da rede de saúde deve estar sempre preparada, e a contratação deve ser pronta, para se evitar um volume de crescimento de pessoas infectadas em uma cidade”, declarou.  

“Estamos executando uma ampliação de leitos e organizando a estrutura da rede em Manaus. Tudo isso só foi possível porque temos uma rede verticalizada (rede própria de hospitais), que possibilitou essa organização”, disse Majô Campos.  

Dos 700 profissionais contratados de forma temporária para Manaus se dividem entre médicos, enfermeiros, nutricionistas e assistentes sociais.  

Ajuda

Quatro pacientes com Covid-19 de Manaus serão transferidos para o Hospital Universitário Walter Cantídio (Huwc), em Fortaleza, devido ao colapso do sistema de saúde amazonense. O Hospital foi uma das nove unidades de saúde listadas pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para receber os pacientes. 

O governador do Ceará, Camilo Santana, está em contato constante com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e com o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), para ajudar na situação de Manaus. Camilo Santana ofereceu suporte da Rede Estadual e disponibilizou o Complexo do Pecém para agilizar a liberação urgente das cargas de oxigênio.

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