Verdinha e DN revivem títulos brasileiros em transmissões e matérias

Primeiro jogo, entre Brasil e Suécia, na Copa do Mundo de 1958, será transmitido neste sábado, a partir das 16 horas. Jornal Diário do Nordeste faz “apresentação” na edição de amanhã, com direito a ficha técnica

Legenda: Dunga levanta taça de campeão mundial em 1994
Foto: Divulgação

Em dias difíceis como os atuais, quando a humanidade hiberna na esperança de resolução para a pandemia do novo coronavírus, a mente faz uma busca, quase que natural, por momentos de felicidade. A nostalgia, ao contrário do saudosismo (que faz do passado uma prisão), é bem-vinda para mostrar que os dias foram e podem ser melhores dos que agora estamos passando.

Para quem gosta de futebol, a ausência das partidas é um tormento. Mas há formas de amenizar tal sentimento. E a Rádio Verdes Mares junto com o jornal Diário do Nordeste resolveram dar um salto de cabeça no passado, entrando, de fato, em partidas épicas, que marcaram a história do futebol brasileiro.

As cinco estrelas da camisa canarinho representam as cinco conquistas da Copa do Mundo (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002) e elas serão revividas em transmissões na íntegra, que irão ser exibidas na Rádio Verdes Mares (AM 810), a partir deste sábado (11), às 16 horas, com reprise no domingo (12), às 13 horas.

O Diário do Nordeste também compartilha o jogo de sábado e faz uma matéria de apresentação da partida, tal como fosse no ano de 1958, na edição impressa de amanhã, com direito a ficha técnica e outros detalhes do confronto.

Legenda: Bellini, Vicente Feola e Gilmar seguram o primeiro título mundial brasileiro, em 1958
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Os outros jogos (Brasil x Tchecoslováquia, em 1962; Brasil x Itália de 1970; Brasil x Itália, em 1994; e Brasil x Alemanha de 2002, serão transmitidos nos sábados e domingos subsequentes nos mesmos horários, seguindo-se a mesma lógica de publicação para o jornal.

A primeira das finais será narrada por Antero Neto, com comentários de Tom Alexandrino. Ele fala sobre a ideia e o objetivo da iniciativa. “Assim como os torcedores, nós também estamos com saudade de acompanhar a bola rolando. Então, decidimos narrar os jogos. Nada melhor que narrar títulos do Brasil em Copas”, disse Antero.

Legenda: Mauro ergue o troféu em 1962, no Chile
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“Essa será uma oportunidade de muita gente, inclusive nós, sentir como era o jogo: ritmo, esquema tático... Outra ponto bacana é que vamos transmitir da forma que narramos hoje em dia, inclusive com os nossos quadros na transmissão. No ‘Aquecimento’, por exemplo, vamos trazer reportagens sobre como era a classificação para a Copa, como era a fórmula de disputa, as campanhas de Brasil e Suécia, os destaques dos dois times, como era o mundo naquele ano. Enfim, vamos trazer 1958 para hoje”, faz questão de frisar.

O editor de núcleo de esportes do Sistema Verdes Mares, Gustavo de Negreiros, também vê no jogo uma forma de entender melhor as partidas do passado.

“Hoje em dia se fala tanto em tática, em modelo de jogo, mas pouco se viu sobre o passado, apesar da comemoração dos títulos. Exibindo a partida na íntegra, o torcedor tem a experiência completa da partida daquela época, não apenas restrita ao corte dos gols e melhores momentos. É um aprofundamento da história do futebol brasileiro e, melhor, uma forma de entreter nessa época tão difícil de coronavírus”.

Legenda: No México, em 1970, Carlos Alberto Torres ergue a Jules Rimet no tricampeonato
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Detalhes do jogão

Na edição de amanhã do jornal Diário do Nordeste, o torcedor poderá ver tudo sobre a preparação da Seleção Brasileira para o jogão decisivo contra a Suécia. A partida viria a ser a consagração de uma equipe que saiu do Brasil com uma certa ponta de desconfiança da torcida e enfrentou e passou por outros selecionados fortes e de grande expressão na época, como Inglaterra e França.

O técnico Vicente Feola carregava a responsabilidade de conduzir a “Amarelinha” a uma final oito anos depois do trauma de 1950, quando, no Maracanã lotado, o scratch brasileiro sucumbiu aos uruguaios, no que ficou conhecido como “Maracanaço”.

Aquela Seleção campeã acabaria por revelar os talentos de Garrincha e Pelé, que jogaram seus primeiros mundiais e ainda dariam muitas alegrias ao torcedor.

Tom Barros e Wilton Bezerra falam como o time brasileiro poderia bater a Suécia, em pleno Estádio Rasunda, e se consagrar campeão mundial de futebol.

Legenda: Bellini, Vicente Feola e Gilmar seguram o primeiro título mundial brasileiro, em 1958
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