A organização do US Open, torneio de nível Grand Slam do tênis profissional, anunciou nesta terça-feira (16) que a competição será realizada a partir do fim de agosto, na data original, mas sem a presença de público.
O evento em Nova York, epicentro americano da pandemia de Covid-19, recebeu o aval do governador Andrew Cuomo para ocorrer de 31 de agosto a 13 de setembro. Além da ausência de espectadores, acontecerá sob rígido protocolo sanitário e de higiene, com número limitado de acompanhantes nas equipes dos tenistas.
As medidas específicas ainda não foram anunciadas. É possível que haja menos atletas nas chaves de duplas e que o torneio de qualificação seja eliminado.
Os torneios masculino e feminino de Cincinnati, que servem como preparação para o US Open, serão transferidos para o mesmo complexo do Grand Slam, o Billie Jean King National Tennis Center.
Ausências
Vários atletas da elite dos circuitos já disseram que podem abrir mão da disputa do US Open. O líder do ranking, Novak Djokovic, reclamou de alguns dos critérios que serão adotados para garantir a segurança do evento.
O espanhol Rafael Nadal afirmou que não iria a Nova York para participar do US Open. Roger Federer será ausência certa porque se submeteu a uma nova cirurgia no joelho e só voltará a jogar em 2021.
Entre as mulheres, também há resistência. A romena Simona Halep, número 2 do mundo, foi uma das que mais demonstraram preocupação com uma viagem para os EUA nos próximos meses.