Sem Vina, o tropeço diante do Sport

TOM BARROS

Tom.Barros@svm.Com.Br

#Série A

O empate do Ceará diante do Sport, no Castelão, deixou um sentimento de frustração entre os alvinegros. Nesta altura da competição, não se admite igualdade com concorrentes diretos. Já disse muitas vezes que o returno é como o "tie break" do vôlei: tem que pontuar a cada lance. No caso do futebol, faturar três pontos por partida. Raciocínio simples: não tem jogo de volta. Então, não há onde buscar os pontos desperdiçados. Ontem, o Ceará deixou passar dois pontos dos três em disputa. O Vozão foi melhor nos dois tempos, mas não soube transformar isso em vantagem. Verdade que a ausência de Vina teve peso significativo. Também as ausências de Brock, William Oliveira, Fabinho, Luiz Otávio e Leandro Carvalho foram sentidas. Mas o Ceará tem de render o suficiente com os substitutos. Esperava-se mais de Lima e Vizeu. Sei que há de se compreender que Vizeu ainda está num processo de adaptação. Faturar três pontos ontem era obrigação. Devolver a derrota na Ilha uma necessidade.

Quarteto fantástico

Há muito eu não via uma entrevista tão séria, tão equilibrada, tão sensata, quanto a que o goleiro do Fortaleza, Felipe Alves, concedeu após o assalto sofrido na Arena da Baixada. Os homens do VAR exageraram na falta de vergonha. O gol de Bergson foi normal. O "Quarteto Fantástico" mandou anular.

Falta feia

O 2º gol do Athletico teve origem numa falta feia cometida sobre o zagueiro Paulão, que foi brutalmente derrubado. O árbitro e o assistente não viram nada. O "Esquadrão" do VAR não viu nada. E fica por isso. Mais uma vez, o Fortaleza vítima da incompetência da arbitragem. Ou virou perseguição mesmo?

Alerta

O Fortaleza perdeu três chances claras de gol. E tomou um nos acréscimos. Verdade que foi prejudicado pela arbitragem, mas não se admite a perda de tantas chances como as que o Leão perdeu no 1º tempo.


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