Seis atletas do Ceará que jogarão na quarta-feira estarão no banco pela Sul-Americana após acordo

Presidente do Sindicato dos Atletas Marcos Gaúcho destacou que a solicitação partiu dos jogadores, buscando ajudar o Ceará no Estadual e na Sul-Americana, mesmo com um intervalo menor que 66 horas

Legenda: O Vovô jogará com dois duas formações diferentes diante do Ferroviário na quarta-feira, um time alternativo, e na quinta-feira diante do Bolívar, jogará com titulares
Foto: THIAGO GADELHA

O Ceará terá dois jogos seguidos em um intervalo menor do que as 66 horas regulamentares, enfrentando o Ferroviário na quarta-feira, às 15h30, na Arena Castelão pelo Campeonato Cearense, e no dia seguinte, enfrenta o Bolívar, às 19h15, pela Copa Sul-Americana, também no Castelão.

O planejamento do clube é utilizar dois times diferentes, mas 6 jogadores que serão titulares contra o Ferroviário, estarão no banco de reservas diante do Bolívar. Assim, estes atletas estarão na suplência menos de 48 horas de terem jogado diante do Tubarão da Barra.

Isso só foi possível após um acordo entre clube, jogadores e Sindicato dos Atletas do Estado Do Ceará (Safece).

Acordo

O presidente do sindicato, Marcos Gaúcho, foi até o clube para definir o acordo, a pedido dos atletas, que assinaram um termo de responsabilidade médico para a liberação.

Marcos explicou que a situação não é a ideal, mas que o sindicato foi sensível ao pedido dos jogadores, que querem ajudar o clube a garantir vaga na decisão do Estadual e também fortalecerem o banco de reservas no jogo da Sul-Americana, entrando em campo se necessário.

"Eu fui chamado hoje no clube e os seis atletas fizeram o pedido. O Sindicato aceitou sob  circunstância de não ocorrer mais algo semelhante este ano ou no próximo. Conversamos individualmente com os jogadores e em grupo. Senti uma disposição dos jogadores em ajudar o clube mesmo com a situação não sendo a ideal".

Argumento

Marcos explicou que os jogadores entenderam que podem sim atuar os 90 minutos diante do Ferroviário, se concentrarem com o outro grupo para a Sul-Americana e entrarem em campo como opção se necessário.

"O argumento deles foi querer classificar o Ceará para a final, se concentrar, descansar e estar no banco para quem sabe colaborar e participar de uma competição internacional, que é muito importante para eles. Foi uma reunião sempre conciliadora, entre sindicato, clubes e jogadores".