Jogada
Pelos 9 pontos: Os desafios do Ceará para os 3 jogos finais da Série A
Se no 1º turno o Vovô fez 5 pontos diante de Fluminense, Coritiba e Botafogo, agora o clube projeta somar 9 pontos em jogos que prometem ser menos desafiadores no returno
Após o empate do Ceará em 1 a 1 diante do São Paulo no Morumbi, o Vovô projeta uma campanha perfeita nos 3 jogos finais da Série A, ao enfrentar Fluminense no Castelão às 18 horas na segunda-feira, Coritiba no Couto Pereira no dia 20 e Botafogo no Castelão no dia 25.
Se pegarmos por base os resultados e atuações no 1º turno diante dos 3 rivais, o Vovô tem boa chance de alcançar a meta de 100% de aproveitamento. O clube almeja chegar aos 55 pontos e ainda sonhar em ficar com a vaga no G-8 da Série A, indo para uma inédita Libertadores. Hoje o Vozão é o 12º colocado com 46 pontos.
No 1º turno, o Ceará empatou com o Fluminense no Maracanã em 2 a 2, venceu o Coritiba por 2 a 1 no Castelão e empatou em 2 a 2 com o Botafogo no Engenhão.
Dos 9 pontos, o Vovô conquistou 5, pontuação que seria insuficiente para um G-8, mas o grau de dificuldade dos 3 jogos foi maior, por enfrentar o melhor time dos 3 - o Fluminense - fora de casa e os dois adversários seguintes ainda com ambições na Série A por se tratarem de jogos no fim do 1º turno, embora já estivessem no Z-4.
Equilíbrio
No empate contra o Flu no Maracanã, o Ceará foi superior, finalizando mais que o adversário (17 a 6), sendo 10 destas finalizações dentro da área.
Se hoje o Fluminense é um time melhor do que era na 17ª rodada, lutando por uma vaga no G-4, o Ceará também é.
No jogo no Maracanã, o Vozão tinha um time muito modificado em relação ao que é hoje, jogando
com Prass no gol, Eduardo Brock na zaga, Pedro Naressi e Charles de volantes e com Fabinho improvisado na lateral-direita, além de Sóbis na referência.
Já para o jogo de segunda-feira, Richard é o goleiro e vem em grande fase, Eduardo joga na lateral-direita devido a lesão de Samuel Xavier, com Klaus no lugar de Brock, Fabinho e Sobral na marcação, Lima na ponta e Cléber na referência.
É um Ceará mais encorpado, mas um adversário que já se defende muito melhor e está em 5º na Série A. O Flu não tem mais Dodi de volante, mas achou Martinelli, e com Lucca no lugar de Yago Felipe. No banco de reservas, Marcão é o treinador, no lugar de Odair Hellmann.
Enfraquecidos
Se o Flu vem forte, os dois seguintes adversários do Vovô chegarão muito enfraquecidos. Se o Coxa deu trabalho ao Ceará no Castelão, chegando a fazer 1 a 0 e tendo mais posse de bola (36% a 64%), finalizando o mesmo número de vezes (15), mas sofrendo a virada com um belo gol de Vina, a tendência é um time já rebaixado ou com chances reduzidas de salvação.
O time paranaense não tem mais seu melhor jogador na Série A - Giovanni Augusto, negociado - e chega ao jogo contra o Vozão já rebaixado após perder para o Santos no sábado. Em contrapartida, Ricardo Oliveira voltou a jogar e pode ser perigoso.
Já o Botafogo deu muito trabalho ao Ceará no Engenhão, pois vinha reagindo para sair do Z-4. O time carioca chegou a estar na frente duas vezes, mas o Vovô empatou o jogo com Leandro Carvalho. Mas para o jogo do Castelão, o Botafogo já rebaixado não deve oferecer resistência, embora dois jovens jogadores do time recém integrados mereçam atenção: Rafael Navarro e Matheus Nascimento.
Assim, o Vovô já mostrou que pode competir com o Fluminense, como fez no Maracanã, e não terá a resistência de Coritiba e Botafogo como vista no 1º turno.
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