Olimpíada em Tóquio enfrenta dilema sobre imunização de atletas para Covid-19

O Comitê Olímpico Internacional (COI) declarou que a vacinação dos participantes não é obrigatória, mas Tóquio entrou em regime de lockdown

Legenda: O Japão registrou aumento de casos do novo coronavírus na reta final de 2020
Foto: Fabrice Coffrini / AFP

As Olimpíadas de Tóquio foram adiadas para julho de 2021, mas ainda apresentam indefinições quanto aos ricos da pandemia de Covid-19. Um grande dilema envolve a imunização dos atletas: o Comitê Olímpico Internacional (COI) declarou que não será obrigatória a vacinação, mas o Comitê Organizador dos Jogos no Japão deseja que os países encaminhem os participantes já vacinados.

Segundo o jornal O Globo, a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) 'tem se empenhado para a compra de milhões de doses de imunizantes para a rede privada sem comprometer a demanda do Governo Federal'. No momento, o Brasil aguarda aprovação do uso emergencial do imunizante na rede pública, com prioridade para pessoas do grupo de risco.

"Assim que o Brasil começar a aplicar vacina nos cidadãos e, se for possível, o COB deveria fazer algo no sentido de imunizar os atletas que representarão o país. Acho que vai ser um processo natural e a entidade terá essa preocupação, sem prejudicar quem precisa. Há várias vacinas ofertadas", afirmou Alison, medalhista olímpico no vôlei de praia.

Na última semana, o Japão registrou recorde de mortes - fenômeno que deixou Tóquio em lockdown. O primeiro-ministro, Yoshihide Suga, enviou carta à Aliança Global de Vacinas (Gavi) solicitando auxílio para vacinar os atletas e oficiais às vésperas dos Jogos. O evento está previsto para ocorrer entre 23 de julho e 8 de agosto.