Governo de Minas Gerais veta jogos de equipes de outros estados em seu território

Estado adota medidas mais rigorosas em combate a Covid-19 e deve ter Estadual paralisado

Legenda: Federação Mineira de Futebol terá reunião para definir a paralisação do Campeonato
Foto: Divulgação/Mineirão

O Governo de Minas Gerais entra nesta terça-feira (16) na "Onda Roxa", programa em combate à Covid-19 com medidas mais rígidas, dentre elas o veto de jogos de futebol de equipes de outros estados em território mineiro, com validade de 15 dias.

São Bento e Palmeiras se encontrariam pelo Paulistão nesta quarta-feira (17) e outros dois duelos pela Copa do Brasil (Marília x Criciúma e Palmas x Avaí) nesta quinta-feira seriam em Minas devido à também proibição de futebol em seus locais originais.

No total, foram 974,594 casos confirmados da doença no estado, com 20,687 mortes segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta segunda-feira (15). A taxa de ocupação dos leitos para pacientes com Covid está em 85,31%.

"Na Onda Roxa, os hotéis não podem receber turistas, então fica inviável o recebimento de jogos de outro estado. A própria Onda Roxa, por definição, não vai permitir que haja essa circulação. Qualquer circulação, entre estados, as barreiras sanitárias irão impedir essas pessoas e ver se elas estão indo para serviços essenciais. Se estiverem indo para serviços essenciais, eles poderão prosseguir, senão serão notificados para retornar", explicou secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, em coletiva nesta manhã.

Portanto, o Campeonato Mineiro, que está na 5ª rodada da fase de grupos, também deve parar, conforme reuniões da SES com a Federação Mineira de Futebol ainda nesta terça-feira (16).

"Nós realmente consideramos, como área técnica, incoerente a manutenção de qualquer tipo de jogo. Temos que avaliar que o jogo não é apenas a estada do jogador dentro do campo, existe tudo o que se envolve e os riscos sanitários com isso. Durante o dia, iremos avaliar sobre isso para tomar uma conclusão mais assertiva", afirmou Baccheretti.