Ferroviário perde para o Treze e deixa o G4 da Série C

Time coral acerta a trave três vezes mas sofre gol do 2º tempo e perde no Domingão

Legenda: O Ferroviário tropeçou em casa na Série C e saiu do G4
Foto: KID JUNIOR

O Ferroviário vai se complicando a cada rodada na Série C do Campeonato Brasileiro. O time coral foi derrotado por 1 a 0 no Domingão, em Horizonte (CE), e estacionou nos 17 pontos, deixando o G4 pela 1ª vez após 13 rodadas. Com o revés de hoje, o time coral chegou a 5ª derrota nos últimos 7 jogos, caindo perigosamente de rendimento.

Na rodada seguinte, no dia 7, o time busca a reabilitação contra o Manaus, fora de casa, às 17 horas, em confronto direto pelo G4.

A preparação para o jogo de hoje já foi difícil, com a dispensa de 5 jogadores:  o lateral-esquerdo Tiago Costa, o meia-atacante Wesley "Pimbinha", o atacante Siloé, o volante Magno Sousa e zagueiro Olávio. A decisão partiu do técnico Marcelo Vilar, que foi atendido pela diretoria coral.

Para o jogo, as mudanças no time foram com jogadores que já vinham sendo frequentemente utilizados, para manter a estrutura do time, como William Machado, Caíque e Madson.

Mas o time coral novamente não funcionou. Em que pese o gramado ruim do Domingão, criar jogadas foi um drama para o Ferroviário.

Sem criatividade, o 1ºtempo foi muito ruim, exceto por duas chances criadas nos minutos finais, com André Mensalão e Vitão acertando a trave.

No 2º tempo, o time coral tentou colocar a bola no chão, por mais que ela não rolasse bem no gramado irregular. Assim, o futebol de Caíque começou a aparecer, e ele acertou o travessão ao 7 minutos.

Foi o Treze encaixou sua primeira boa jogada na partida inteira e marcou seu gol, aos 18 minutos, em clara falha da defesa coral: após cruzamento de Gustavo, Douglas Lima consegue um toque pro meio da área e encontra Neto Baiano, livre de marcação pra mandar para o gol.

A partir daí, o Ferroviário se perdeu em campo. Desesperado, o time de Marcelo Vilar não melhorou nem com as alterações, e tentou empatar na base da jogada aérea, pressionando até os 52 assim, mas sem sucesso, amargando a derrota.