O sérvio Novak Djokovic fez história mais uma vez nesta segunda-feira (8). O tenista de 33 anos se tornou o maior número 1 do mundo na história de 48 anos do ranking da ATP. Ele alcançou a sua 311ª semana na primeira colocação, deixando para trás o suíço Roger Federer com suas 310, e agora é isolado aquele que mais tempo liderou o circuito profissional masculino.
Campeão do Aberto da Austrália pela nona vez na carreira no mês passado, Djokovic tem 18 títulos de Grand Slam e detém um recorde de 36 troféus de torneios da série Masters 1000. Ele alcançou a liderança no ranking da ATP pela primeira vez em 4 de julho de 2011 e, desde então, se manteve na ponta em cinco passagens diferentes.
"Realmente me emociona trilhar o caminho de lendas e gigantes deste esporte. Saber que ganhei meu lugar entre eles por seguir meu sonho de infância é uma bela confirmação de que quando você faz as coisas por amor e paixão, tudo é possível", disse o sérvio em entrevista para o site oficial da ATP.
Djokovic assumiu a liderança pela última vez em 3 de fevereiro de 2020 e desde então seguiu comandando a lista da ATP. Neste período, não somou as semanas entre 23 de março e 23 de agosto, quando o ranking esteve congelado pela paralisação do circuito profissional provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Depois de Djokovic e Federer, o terceiro colocado dos maiores líderes do ranking da ATP é o americano Pete Sampras, com 286 semanas. Completam o Top 5 o checo naturalizado americano Ivan Lendl (270) e o americano Jimmy Connors (268). O espanhol Rafael Nadal tem 209 semanas e está na sexta posição.
Com 43 semanas como número 1 do mundo - em três passagens (oito semanas entre 4 de dezembro de 2000 e 28 de janeiro de 2001, 13 semanas entre 26 de fevereiro de 2001 e 1.º de abril de 2001 e 30 semanas entre 23 de abril de 2001 e 18 de novembro de 2001) -, o brasileiro Gustavo Kuerten está na 13.ª colocação dessa lista.
Folga na ponta
Sem jogar na semana que passou, Djokovic mantém uma vantagem confortável para Nadal, o segundo colocado. O sérvio tem 12.030 pontos, contra 9.850 do espanhol. O russo Daniil Medvedev, em terceiro, soma 9.735 e poderia assumir a vice-liderança se fosse campeão do ATP 500 de Roterdã, na Holanda. Mas caiu logo na estreia.
No Top 10, somente o grego Stefanos Tsitsipas ganhou uma posição e agora é o quinto colocado. Ultrapassou Federer, o sexto, que voltará a jogar nesta semana depois de ficar mais de um ano longe das competições e de passar por duas cirurgias no joelho direito. A partir desta quarta-feira, o suíço disputará o ATP 250 de Doha, no Catar.
Confira o ranking da ATP
1º - Novak Djokovic (SER) - 12.030 pontos
2º - Rafael Nadal (ESP) - 9.850
3º - Daniil Medvedev (RUS) - 9.735
4º - Dominic Thiem (AUT) - 9.125
5º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 6.660
6º - Roger Federer (SUI) - 6.630
7º - Alexander Zverev (ALE) - 5.615
8º - Andrey Rublev (RUS) - 5.019
9º - Diego Schwartzman (ARG) - 3.640
10º - Matteo Berrettini (ITA) - 3.480
11º - Denis Shapovalov (CAN) - 2.910
12º - Gaël Monfils (FRA) - 2.860
13º - Roberto Bautista Agut (ESP) - 2.770
14º - David Goffin (BEL) - 2.760
15º - Milos Raonic (CAN) - 2.630
16º - Pablo Carreño Busta (ESP) - 2.585
17º - Grigor Dimitrov (BUL) - 2.575
18º - Fabio Fognini (ITA) - 2.535
19º - Félix Auger-Aliassime (CAN) - 2.516
20º - Stan Wawrinka (SUI) - 2.365
74º - Thiago Monteiro (BRA) - 954
124º - Thiago Wild (BRA) - 605
203º - João Menezes (BRA) - 353