Conmebol anuncia que Catar e Austrália não jogarão mais a Copa América neste ano

O motivo alegado foi problema com o calendário dos dois países, que fazem parte da Confederação Asiática de Futebol

Legenda: O Catar, anfitrião da Copa do Mundo de 2022 e campeão da Copa da Ásia de 2019, era um dos convidados da Copa América mas desistiu
Foto: Reprodução Twitter

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta terça-feira que as seleções do Catar e da Austrália, convidadas da organização, não poderão mais participar da Copa América, que será realizada em conjunto por Colômbia e Argentina em 11 de junho e 11 de julho deste ano. O motivo alegado foi problema com o calendário dos dois países, que fazem parte da Confederação Asiática de Futebol (AFC, na sigla em inglês).

Gonzalo Belloso, diretor de desenvolvimento da Conmebol, revelou que a Confederação Asiática programou compromissos das duas seleções para as mesmas datas da Copa América. "Não poderão mais vir (para a América do Sul)", disse o dirigente.

Na semana passada, a Fifa anunciou que 16 partidas das Eliminatórias Asiáticas da Copa do Mundo de 2022 e da Copa da Ásia de 2023 foram reprogramadas de março para junho deste ano por causa da pandemia do novo coronavírus. Apenas quatro serão realizadas no próximo mês.

De acordo com a Conmebol, não haverá substituição na Copa América. A Austrália integrava o Grupo A, com sede na Argentina, junto com os anfitriões, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia. O Catar está no B, na Colômbia, com a seleção local, Brasil, Equador, Venezuela e Peru.

Com a saída dos países convidados, as seleções sul-americanas terão uma rodada livre na fase de classificação. As quatro primeiras colocadas de cada grupo avançam às quartas de final e a competição segue no mata-mata até a decisão em 11 de julho.

Belloso afirmou ainda que a Conmebol trabalha para que os estádios possam receber torcedores em até 30% de suas capacidades. "A ideia é que se posso jogar com um porcentagem de público nos estádios", informou o dirigente, que ressaltou que a última palavra sobre o assunto será dada pelas autoridades sanitárias dos países anfitriões.

 


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