Com 'pé no chão', Mercedes apresenta novo carro

Lewis Hamilton e Nico Rosberg foram os responsáveis por revelar o W06 em frente à garagem da equipe no circuito de Jerez de la Frontera, na Espanha

Exatos 40 minutos antes de o circuito de Jerez de la Frontera ser liberado para que os carros fossem à pista para o primeiro dia de testes da pré-temporada da F1 e com o sol ainda nascendo no horizonte, a Mercedes exibiu o carro com o qual tentará repetir o título do ano passado.

Lewis Hamilton e Nico Rosberg foram os responsáveis por revelar o W06 em frente à garagem da equipe no circuito espanhol e, patrocinados por uma empresa de celulares, aproveitaram o lançamento para tirar "selfies" na frente do novo carro, que é uma evolução do modelo usado no ano passado.

Segundo Toto Wolff, chefe do time, a principal preocupação para este ano é não deixar que o desempenho neste ano caia por conta das conquistas do ano passado.

Mercedes F1Foto: divulgação

"Seria perigoso descansarmos sobre nossas vitórias depois de 2014. Mas nenhum de nós na equipe tem a sensação de que as coisas vão ser mais fáceis agora. Pelo contrário, nossa motivação está maior do que nunca", afirmou Wolff.

"Há uma frase famosa de Babe Ruth [jogador de beisebol norte-americano] que sempre uso: 'Os homeruns de ontem não ganham o jogo de hoje'. Estamos cientes de que sucesso não é apenas trabalho duro, mas pode ser muito breve se não encararmos as coisas da maneira certa", completou o dirigente.

No ano passado a equipe venceu 16 das 19 etapas do Mundial e conquistou 18 pole positions durante o ano. Não por acaso venceu o campeonato de construtores com três etapas de antecipação e viu seus dois pilotos terminarem o ano como os únicos candidatos ao título - Hamilton sagrou-se campeão.

Ainda de acordo com Wolff, é preciso conter o otimismo antes do início do campeonato, que começa em 15 de março, na Austrália"Apesar de no papel as coisas parecerem boas, não podemos cair na armadilha de ficar otimistas demais e tentar fazer previsões porque não é assim que o esporte funciona. Talvez a F1 seja o mais brutal dos esportes, porque o cronômetro nunca mente", disse Wolff.