Casemiro vê 'orgulho imenso' em ser capitão da Seleção

Contra o Panamá, Tite escalou o volante brasileiro para assumir o posto de líder da equipe canarinha. Time fará amistoso, hoje, no Estádio do Dragão, na cidade do Porto, em Portugal

Legenda: Casemiro será capitão da Seleção Brasileira contra o Panamá
Foto: Miguel Riopa/AFP

Um ano e meio depois, Casemiro voltará a utilizar a braçadeira de capitão da Seleção Brasileira. Sem Neymar, desfalque por contusão, o volante foi o escolhido de Tite para liderar a equipe no amistoso diante do Panamá, neste sábado (23), no Estádio do Dragão, na cidade do Porto, em Portugal.

A última vez de Casemiro como capitão do Brasil foi em outubro de 2017, diante da Bolívia, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. E a nova oportunidade com a braçadeira será em um lugar muito especial para o jogador, que ganhou destaque na Europa em 2014/2015 pelo Porto.

"Representar como capitão a Seleção é uma honra e um orgulho imenso, pela grandeza e pelo nível de jogadores qualificados. Ainda mais voltando ao estádio em que eu cresci muito, que me proporcionou muitas coisas no futebol".

Mesmo longe de ser um veterano, aos 27 anos, Casemiro será o responsável por liderar um meio de campo bastante renovado da Seleção. Ele terá ao seu lado o volante Arthur, do Barcelona, e o meia Lucas Paquetá, do Milan, que dão seus primeiros passos no futebol europeu e são esperanças do Brasil mirando a Copa do Mundo do Catar, em 2022.

"Falando do Paquetá e do Arthur, são jogadores jovens. Claro que tem um período de adaptação, estão entendendo a filosofia de trabalho. É normal demorarem um pouco a pegar entrosamento", considerou o atleta.

Outro nome desta nova Seleção bastante elogiado por Casemiro foi Éder Militão, que tem se destacado pelo Porto e será seu companheiro no Real Madrid a partir da próxima temporada. Ele vai compor com Miranda a zaga titular do Brasil diante do Panamá.

"Diria que ele (Militão) é jovem e está fazendo um trabalho excepcional no Porto. Eu vou falar que ele é para longo prazo. A média de idade da equipe é baixa. Haverá oportunidade para todos", apontou.

Panamá frágil

Para além da liderança de Casemiro, a fragilidade do Panamá foi discutida com Tite, que despistou. "Nós enfrentamos todas as seleções fortes da América do Sul, com exceção da Colômbia. Somos favoritos. Mas dentro de campo, você vai encontrar dificuldade. Com mais de 30 minutos de jogo contra Bélgica, a melhor oportunidade foi do Panamá", referindo-se ao jogo da Copa de 2018.