Árbitro e VAR consideraram pênalti não marcado para o Ceará contra o São Paulo como lance normal

O juiz Gilberto Rodrigues Castro Júnior/PE aguardou a análise da cabine de vídeo para solicitar a continuação do jogo

Legenda: No 'Bem, Amigos', todos os comentaristas do programa se posicionaram favoráveis ao pênalti
Foto: Foto: Felipe Santos / Ceará

O pênalti não marcado para o Ceará contra o São Paulo foi analisado pelo árbitro de vídeo (VAR), que entendeu como lance normal. A informação foi revelada pelo presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, durante o programa 'Bem, Amigos', do SporTV, nesta segunda-feira (19). Após ser questionado por Galvão Bueno, o ex-árbitro afirmou que o juiz da partida, Gilberto Rodrigues Castro Júnior/PE, aguardou a checagem para solicitar a continuidade da partida.

"Eu escuto o que aconteceu dentro da cabine sempre. Isso (lance do Ceará) é uma situação protocolar, precisa ser checado e foi, mas entenderam que esse contato não foi faltoso. Quando tem esses contatos dentro da área, o VAR já fala no botão", explicou, chamando a responsabilidade para o árbitro de vídeo Rodrigo Nunes de Sá. "De todas as revisões com VAR, só uma foi proposta pelo árbitro de campo", completou.

Durante o programa, Galvão Bueno questionou aos demais convidados se o choque entre o atacante alvinegro Felippe Cardoso e o goleiro são-paulino Tiago Volpi, dentro da área, poderia ser considerado penalidade. A opinião foi unânime de que houve falta, cabível até de expulsão do arqueiro, para os comentaristas Muricy Ramalho, Roger Flores, Paulo César Vasconcellos e Marco Antônio Rodrigues. Gaciba não quis entrar em detalhes, mas se posicionou favorável ao pênalti.

"Não gostaria de dar minha opinião em respeito aos meus profissionais, mas eu receito a opinião de vocês", analisou.

Na última segunda-feira (19), a CBF anunciou que, a partir do segundo turno da Série A do Brasileiro, vai passar a exibir ao público as imagens vistas pelos árbitros de campo durante a checagem. O objetivo é dar mais transparência na análise, permitindo mais embasamento no momento de emitir uma opinião sobre a decisão. Os diálogos entre juízes e o VAR seguirão sendo tratados como sigilosos pela entidade.