O Fortaleza segue negociando a venda milionária do atacante Romarinho ao futebol japonês. Como o Diário do Nordeste já noticiou, o Yokohama Marinos, clube da primeira divisão nacional, que fez proposta para contratar o jogador. Nesta terça-feira (30), o executivo de Futebol do clube, Sérgio Papelin, explicou a situação.
"Toda negociação com China ou Japão está praticamente parada. Porque eles não estão dando visto e trabalho para novos jogadores. Então alguns jogadores que foram negociados com o mercado asiátio estão tendo dificuldade. Alguns estão praticamente fechados já e não podem viajar. Então essa dificuldade de visto tem atrapalhado muito as negociações, e uma delas é do Romarinho", detalhou.
Multa rescisória
Papellin informou ainda o valor da multa rescisória do jogador para o exterior, admitindo, porém, que o atleta será negociado por uma quantia menor que a estipulada.
"A multa rescisória do jogador é de 20 milhões de dólares, que praticamente nenhum clube do mundo vai pagar, mas precisamos previnir e colocar um valor que dê garantias. Se aparecer uma proposta boa pro clube pode ter certeza que vamos negociar", desconversou.
A negociação
Apesar da questão burocrática, que impede o acerto imediato, a negociação ainda está em andamento, encontra-se em estágio avançado e deverá ser finalizada em breve.
A proposta é de cerca de R$ 8 milhões para aquisição de 50% dos direitos econômicos do jogador. O Fortaleza tem interesse em manter ainda direitos econômicos de Romarinho e ainda deverá permanecer com 30% do passe do atleta para uma futura venda.
As conversas são comandadas pelo presidente do Tricolor, Marcelo Paz, que mantém contato com os representantes do camisa 20.
Em decorrência da pandemia e da atual situação econômica, por mais que seja um jogador importante, uma venda ao exterior é vista com bons olhos, por reforçar o caixa do clube.
Caso a negociação seja concretizada com estes valores, Romarinho se tornará na maior venda direta realizada na história do Fortaleza.