A promotoria de São Paulo pediu à justiça que liberte Leonardo Felipe Xavier Santiago, suspeito de causar a morte da palmeirense Gabriela Anelli. O promotor Rogério Leão Zagallo solicitou nesta quarta-feira (12), que a investigação do caso seja encaminhada para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) de São Paulo.
O homem foi preso em flagrante, sob acusação de ter atirado a garrafa que feriu a torcedora palmeirense antes do jogo contra o Flamengo no Allianz Parque, pelo Brasileirão. A jovem de 23 anos morreu no dia seguinte.
O promotor afirma que as provas apresentadas até o momento não apontam a real autoria do crime e reforça que outra pessoa pode ter atirado a garrafa que atingiu a vítima.
Rogério Leão também critica o delegado Cesar Saad, responsável pela investigação, por uma declaração afirmando em que o suspeito havia assumido ter lançado a garrafa durante a briga. A informação, no entanto, não consta no depoimento do flamenguista. A informação também foi negada pelo advogado de Santiago.
No depoimento, o suspeito diz que atirou apenas pedras de gelo na direção dos palmeirenses. O promotor revela ter tido acesso a imagens que o suposto autor do crime não tem semelhança física com Leonardo Felipe e vestia uma camisa cinza. O suspeito foi preso trajado com uma blusa do Flamengo.
A manifestação da promotoria finaliza afirmando que o Ministério Público não descarta a possibilidade de Leonardo ter também arremessado garrafas. Assim, pede que o suspeito responda em liberdade sob medidas cautelares.