O jogador brasileiro Daniel Alves, preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro, reforçou a versão de que teria realizado "sexo consentido" com a mulher que o acusa de estupro. Conforme o Metrópoles, trechos do depoimento dado dia 17 de abril para a Justiça foi revelado pelo jornal As.
Sob juramento, voltou a declarar ter sido as mulheres que foram ao camarote privado dele, e negou não ter tido consentimento da parte dela. “Fui simplesmente cúmplice do desejo que ela tinha ou dos que eu tinha”, alegou.
“Nós não insistimos, nem o garçom para elas. Percebi a boa disposição dela pela forma como dançava, como se aproximava de mim, como trocávamos de posição”, disse Daniel.
Após esse momento, chamou a jovem para o banheiro. “Ela disse que sim, que não havia problema. Eu disse a ela que iria primeiro e que a esperaria lá dentro. Ela disse que estava gostando. Eu perguntei a ela duas vezes se ele estava gostando e ele disse que sim", acrescentou.
Novo depoimento à Justiça
No dia 17 de abril, Daniel Alves prestou novo depoimento à Justiça espanhola e afirmou que evitar problemas com sua ex-esposa, Joana Sanz, teria motivado as mudanças em suas versões anteriores.
Além de afirmar ser respeitoso com as mulheres, Daniel Alves ainda disse ser inocente e que a relação sexual com a jovem teria sido consentida. No depoimento do jogador estavam presente seus advogados, Cristóbal Martell e Arnau Xumetra, Ester García, advogada da vítima e a promotora Eisabeth Jiménez.
O caso do brasileiro ainda não tem data para julgamento e está em fase final de instrução e produção de provas. Os processos são divididos em três fases, com cerca de quatro meses de duração em cada uma delas, sendo investigação, acusação e julgamento.
No início do mês de abril, Daniel Alves recebeu a visita de sua mãe, Lúcia Alves, no Brians II. A mãe do jogador ainda teria visitado a penitenciária de Barcelona, mas não encontrou o jogador, já que o Brians ll está localizado nos arredores da cidade da Catalunha.