Daniel Alves foi acusado formalmente nesta quarta-feira (02) pelo crime de agressão sexual a uma jovem de 23 anos, no fim de dezembro, em Barcelona. Com a acusação oficial, o ex-lateral da Seleção Brasileira se torna réu no caso que irá a julgamento. Daniel seguirá preso até a audiência que deve ocorrer em setembro. O atleta nega a acusação.
De acordo com Cristóbal Martell, advogado de Daniel Alves, o atleta não recorrerá da decisão com o intuito de economizar tempo e ir a julgamento o mais depressa que for possível, já que todos os outros meios utilizados para tentar tirá-lo da prisão não tiveram sucesso. Os advogados apresentaram inúmeras medidas garantindo que o brasileiro não fugiria do país europeu, mas a juíza não aceitou e o manteve preso.
"Ele está contrariado e não concorda com as conclusões, mas manifestou à juíza que não recorrerá por seu desejo de agilizar o processo", declarou o advogado.
PRESO DESDE JANEIRO
Preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro, Daniel Alves concedeu pelo menos três depoimentos e, em todos, se contradisse. O atleta está em um presídio na região de Barcelona já que a Justiça Espanhola entende que há um risco de fuga iminente. Sem direito a fiança, ele segue aguardando o julgamento.
Nas três vezes que foi ouvido, Daniel Alves deu versões diferentes. Na primeira, afirmou que não conhecia a mulher que o denunciou.
Na segunda, em abril, disse à juíza responsável pelo caso que teve uma relação sexual consensual com a jovem, mas sem penetração. Ele falou que mentiu na primeira versão para poder preservar o seu casamento com a modelo espanhola Joanna Sanz, que pediu separação após toda a situação.
CONDENAÇÃO