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A última parte do filme musical retorna neste mês.
Tudo se baseia na obra criada por L. Frank Baum em “O Mágico de Oz", lançado em 1900. A obra ganhou as telonas pela primeira vez em 1939 no famoso musical com Judy Garland.
Dentre as inúmeras variações do mundo criado por Baum, em 1995, o escritor Gregory Maguire lançou “Wicked - A História não Contada das Bruxas de Oz”. Uma obra nada colorida ou feliz.
O livro de Maguire é uma revisão dos personagens de Oz, em como Elphaba e Glinda se conheceram. Entre os temas abordados estão criação, terrorismo, propaganda e o sofimento.
O livro spin-off de Gregory aborda com mais peso as questões políticas e sociais de Oz, enquanto o musical foca na amizade entre Elphaba e Glinda. Ainda sim, há mudanças nas narrativas.
Elphaba no livro é cética, e descobre seus poderes um pouco mais tarde que no musical. Diferente das outras adaptações, ela não desafia a gravidade voando com uma vassoura.
Tanto no livro como no musical da Broadway, no filme, Glinda não possui poderes. A falta de adversários naturais faz com que ela não desenvolva nenhum tipo de magia própria.
Talvez a principal mudança do livro para a adaptação dos palcos: não existe triângulo amoroso entre Fiyero, Elphaba e Glinda. O príncipe, no livro, é casado e tem três filhos.
Dividido em duas partes, a adaptação para o cinema apresentará duas novas canções originais que não foram escritas para os palcos, uma para cada bruxa.
A garota do Kansas não tem grande peso na trama, mas suas ações interferem principalmente no clímax. No novo filme, ela será mostrada de costas, algo que não acontece na Broadway.
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