Promotores dos EUA pedem mais 11 anos de prisão para Diddy

Membros da acusação ainda solicitam que rapper pague uma multa de cerca de R$ 2,6 milhões

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(Atualizado às 09:49)
Imagem mostra rapper Sean Diddy Combs com expressão, usando smokin branco com gravata borboleta preta, posando em tapete de evento. Ao fundo, desfocado, aparecem fotógrafos com câmeras apontadas para as costas do artista.
Legenda: Ele já foi sentenciado pelas acusações relacionadas à prostituição
Foto: Vahan Stepanyan/Shutterstock

Os promotores federais dos Estados Unidos solicitaram, nesta terça-feira (30), que o rapper Sean "Diddy" Combs seja condenado a mais 11 anos de prisão nesta semana, após a sentença do artista por acusações relacionadas à prostituição. 

Os membros da acusação pediram pelo menos mais 135 meses de detenção para o magnata do hip-hop, além de uma multa no valor de US$ 500 mil — cerca de R$ 2,6 milhões, na conversão dessa segunda-feira (29) —, conforme informações da agência de notícias Reuters

É esperado que o juiz distrital, Arun Subramanian, pronuncie a sentença de Diddy durante uma audiência prevista para acontecer na próxima sexta-feira (3), na cidade de Nova York.

Diddy pode ser condenado a 20 anos de prisão

O artista, preso desde setembro de 2024, pode ser sentenciado a cerca de 20 anos de detenção após ser considerado culpado, em julgamento realizado em julho, pelo transporte de pessoas para fins sexuais.

Na época, o júri o absolveu das acusações mais graves de associação ilícita e de tráfico sexual, que poderiam ter lhe rendido a pena de prisão perpétua

Diddy declarou ser inocente de todas as acusações e deve recorrer da condenação.

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Suposto líder de organização sexual

Conforme informação da agência AFP, o rapper foi acusado de ser o chefe de uma organização criminosa que forçava mulheres a participarem de orgias sexuais com profissionais do sexo, o que poderia resultar em prisão perpétua.

Ele também enfrentou duas acusações de tráfico sexual e duas de tráfico de pessoas para prostituição.

As penas de transporte para a prostituição e tráfico sexual variam entre 10 a 15 anos cada.

O processo contou com depoimentos de cerca de 34 pessoas, bem como registros telefônicos, financeiros e e-mails. A defesa alegou que as festas ocorriam com o consentimento dos envolvidos

Entre as denunciantes do magnata estão uma ex-parceira, que preferiu o anonimato, e a cantora Casandra "Cassie" Ventura. Os advogados do rapper alegaram que ambas participavam dos eventos por dinheiro e prazer, e refutaram a acusação mais grave, de extorsão

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