"Estou me arrastando, mas estou vivo”, brinca Tiago Leifert após 100 dias de BBB21

O apresentador também comentou sobre a dificuldade em lidar com as expectativas do público, tendo em vista que a edição teve grande movimentação nas redes sociais

Escrito por Redação ,
Tiago Leifert
Legenda: De acordo com Leifert, a eliminação, era o momento mais difícil do jogo
Foto: Reprodução/Globo

O apresentador Tiago Leifert falou, em entrevista ao programa Conversa com Bial, sobre como está agora, com o fim do "BBB 21"

"Estou me arrastando, mas estou vivo. Eu não tenho a menor ideia do que tá acontecendo. Eu só trabalhei", confessou, quando elogiado por Bial. Ele revelou sua rotina de sono durante o tempo em que o programa fica no ar. "A gente dorme junto com eles. Se eles forem dormir às 4, às 5, a gente dorme. Se eles acordam 9h30, a gente acorda com o toque de despertar da casa." 

O apresentador também comentou sobre a dificuldade em lidar com as expectativas do público, tendo em vista que a edição teve grande movimentação nas redes sociais.  

"Você tem que lidar com as expectativas do público que são muitas. Você tem que desligar muita parte do seu cérebro, porque tem coisa que você não pode falar. Às vezes você tem que narrar uma prova e ao mesmo tempo ser juiz. (...) E todo mundo inventando regras novas, pegando coisas que você deixou de falar e usando contra você", afirmou o apresentador. 

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Emocionado, o Leifert contou sobre os sentimentos de conduzir os 100 dias de programa e da sensação de realização ao final. 

"Eu acho que eu choro porque a gente conseguiu. Acho que é o mais importante. (...) Eu passei por noites ali que eu não vou esquecer. A gente apanha. E aí você pega o celular e tem muita mensagem (elogiando-o após o final). É chorar de falar 'dias assim existem'. Preciso curtir esse momento porque vou sentir saudade dele. É um choro de alívio. De missão cumprida'. 

Morte do ator Paulo Gustavo no dia da final 

Horas antes da final do reality, na terça-feira (4), o Brasil recebeu a confirmação da morte do ator Paulo Gustavo. Tiago Leifert comentou que foi um dia muito difícil, mas que precisava prosseguir com a final.  

"O fato de a gente conhecer muita gente, a gente sabia que a situação era muito crítica e a notícia sairia a qualquer momento. A gente abre mão um pouco dos nossos sentimentos. A gente tem a função de entregar as pessoas 60 minutos de alegria. Era um dia horroroso. Quando eu vi as notícias de Santa Catarina, eu queria voltar para minha cama. Era o pior dia para se fazer uma final", contou Tiago. 

Episódio de racismo 

Outro momento marcante da edição 21 do reality foi o episódio de racismo entre os participantes João Luiz e Rodolffo Mathaus. Tiago comentou que não enxergou as atitudes de João como jogo, mas Rodolffo precisava entender o que tinha acontecido.  

"A partir do momento em que o João não conta para ninguém, ali eu comecei a ver que não era jogo. Se fosse, ele tinha espalhado para casa inteira. Quando chega no jogo da discórdia e ele faz aquilo (comentar o acontecido com toda a casa), eu também não achei jogo. E na hora que eu ouço a justificativa do Rodolffo, eu vi que ele não sabia o que tava acontecendo. No dia seguinte, eu fui almoçar com o Boninho e o Dourado e eu falei: Esse é um dos momentos em que eu acho que a gente tem que fazer alguma coisa", afirmou o apresentador. 

Eliminação dos participantes com alta rejeição 

De acordo com Leifert, a eliminação, era o momento mais difícil do jogo e que não assumirá o papel de cancelador dos cancelados.  

"Se a intenção é que eu seja juiz do mundo, 'cancelador geral da República' e tire sangue, pode escolher outro apresentador. Vocês não vão mudar minha cabeça, não é porque vocês querem o sangue da pessoa que eu vou dar para vocês", disse. 

Sobre os participantes Karol Conká e Projota, Leifert acredita que as atitudes deles foram erradas, mas que as próximas gerações poderão aprender com isso.   

"Eles reagiram de forma ruim. Acho que a Karol da pior forma possível. Acho que todo radicalismo é ruim. Eu acho que eles entraram achando que isso (a forma de jogo) daria uma boa impressão, que daria likes, que seria um exército aqui fora torcendo por eles, mas eles perderam a mão. Mas eu acho que foi bom para as outras gerações, para eles entenderem que precisa haver um caminho do meio", afirmou. 

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