A apresentadora Angélica, de 48 anos, falou sobre os desafios físicos e emocionais que enfrentou com a chegada da menopausa, há três anos. Em entrevista à revista Claudia, ela destacou que a informação é fundamental para lidar com essa transição — que até hoje é um tabu para a sociedade.
"Chegou precocemente [a minha menopausa]. Aos 43 anos, comecei a ter sinais, assim como a minha mãe e a minha irmã. Alguns sintomas apareceram, mas fui levando, por falta de informação e por não querer tomar remédios", relatou.
"Demorei a entender a menopausa precoce e me cuidar, iniciar o tratamento de reposição hormonal. Essa lentidão eu considero um erro", enfatizou.
"A notícia da menopausa em si não foi ruim, aos 45 anos, mas, com os sintomas, como o calor, insônia, alteração de humor, foram. Estava mal informada”, enumerou.
Angélica também falou da cobrança por uma juventude duradoura e inalcançável, além das dificuldades para lidar com as mudanças naturais do corpo.
“Fiz muitas besteiras, como regimes malucos, dietas enlouquecedoras. Era a doida da academia. Não fiz plástica, porque, na minha época, não tinha isso, não era normal uma adolescente se submeter a um procedimento”, observa.
“Mas, se a tecnologia de hoje existisse, não sei se eu teria feito. Atualmente, tudo é muito pior. Por isso eu agradeço a maturidade”, ponderou.
Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, a menopausa é considerada precoce quando ocorre antes ou até os 40 anos. Em geral, a transição ocorre entre os 45 e 55 anos.
Durante o tratamento, além de hábitos de vida saudáveis, pode ser necessária a terapia de reposição hormonal.
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