Adriane Galisteu alfineta família de Ayrton Senna: 'Não vão conseguir me apagar'

A apresentadora relembrou seu relacionamento com o piloto no documentário "Barras Invisíveis"

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 12:02)
foto de Adriane Galisteu de boné e óculos, na praia. apresentadora namorava Ayrton Senna quando ele faleceu
Legenda: Adriane Galisteu namorava Ayrton Senna quando piloto faleceu
Foto: Reprodução/Instagram

A apresentadora Adriane Galisteu falou sobre o relacionamento complicado com a família de Ayrton Senna durante o documentário “Barras Invisíveis”, que conta a trajetória da artista e está disponível no Prime Vídeo.

“Sofro um apagamento não é de agora. É da vida inteira. Mas eles não vão conseguir me apagar. Podem contar uma história muito diferente da que vivi, mas eu estou viva para contar a minha versão. Quem viveu com o Senna 24h, dormiu, acordou, se divertiu, chorou, fomos eu e ele. Podem fazer o que quiser. Vou continuar sendo indigesta e está tudo bem”, afirmou.

Adriane também defendeu que existem outros lados de Senna que devem ser mostrados, além dele piloto. “Todo mundo conhecia o piloto, o gênio, o dedicado, mas aqui a gente sabia como ele era fora das pistas. Senna era engraçado, simples. Ele era melhor ainda fora das pistas. Era também ciumento, ariano, briguento…”.

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A artista ainda contou que deixou o namorado mais solto, e talvez isso tenha incomodado a família. “A família só sabia lidar com o Ayrton focado, metódico, sério, que só usava a roupa do patrocinador, com a mãe que fazia a mala dele. Nesse um ano e meio que ficamos juntos, vimos a família dele três vezes. Nos reencontros, Ayrton estava com cabelo grande, barba por fazer... No auge da minha maturidade hoje, sei o quanto isso mexeu com eles. Porque eles conheciam um Senna de um jeito, e ao me conhecer, ele ficou de outro”.

Briga com Viviane Senna

Adriane ainda relembrou uma briga que teve com a irmã de Senna, Viviane, durante uma viagem em família à Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. “Comentei com o Ayrton que os sobrinhos tinham entupido a privada, porque estavam aprontando. E ele discutiu com as crianças. A irmã dele me disse com todas as letras: 'Ele é um tricampeão mundial, não é homem para resolver problemas normais'. O Senna amou esse momento de poder exercer o papel de tio, de fazer algo comum. Ele falou isso para mim”.