Mangueira desfila em primeiro dia e retrata as diversas faces de Jesus

A Escola carioca seguiu o discurso político usado no Carnaval de 2019

Escrito por Redação ,
Legenda: Jesus Cristo retratado pela Mangueira
Foto: Mauro Pimental / AFP

Última campeã do Carnaval carioca, a Mangueira seguiu o enredo crítico e contou a história de um Jesus de "rosto negro, sangue índio e corpo de mulher". 

A comissão de frente chegou impactante, com policiais truculentos revistando e agredindo os dançarinos (muitos deles negros) e até o próprio Cristo, que aparece em sua forma mais conhecida, de pele branca e cabelos e barba compridos.

A Escola buscou retratar, sob o comando do carnavalesco Leandro Vieira, a representação de um Jesus contemporâneo por meio das minorias, como os jovens negros e pobres, indígenas, mulheres e membros da comunidade LGBT. 

Legenda: Desfile da escola carioca
Foto: Mauro Pimentel / AFP

Madrinha da Mangueira, Alcione esteve acompanhada do presidente de honra Nelson Sargento no abre-alas e representaram Maria e José. Já no quarto carro, foi montada uma estátua gigante de um jovem Jesus negro crucificado. 

Para este ano, a verde e rosa apostou no enredo 'A verdade vos fará livre', com uma letra forte e repleta de frases impactantes.

*Com informações da Folhapress e Estadão Conteúdo 

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