Grávidas: Especialista dá dicas de como curtir o Carnaval sem colocar a saúde em risco

Alimentação, roupas e sapatos confortáveis são alguns dos cuidados que a futura mamãe precisa ter para garantir os dias de folia sem aborrecimentos

Escrito por Zilda Queiroz , zilda.queiroz@svm.com.br
Legenda: Para evitar qualquer transtorno nos dias de folia, a jornalista Isabelle Espíndola sempre preferiu os bailes familiares no período da gravidez
Foto: Foto: Raquel Maciel

As gestantes também podem se divertir no Carnaval. Claro, que para isso, elas precisam seguir alguns cuidados especiais para não colocar em risco sua saúde e a do bebê. “O primeiro passo é conversar com o médico para ver se não há qualquer problema. As grávidas com sangramento, cólicas e outros incômodos devem ficar em casa e evitar esse tipo de agito”, alerta o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli.

Com o aumento da barriga, o centro de gravidade da futura mamãe também pode se deslocar, tornando mais fácil o desequilíbrio e as quedas. “

Empurrões, quedas e pancadas na barriga, mesmo que sem querer, podem levar a um parto prematuro. É preciso cuidado com as aglomerações e blocos de rua por causa disso”, diz o médico.

É por esse motivo também que o salto alto deve ficar dentro do armário. Dançar ao invés de pular é a melhor solução. O calor também pode incomodar: “use roupas confortáveis, pois a tendência é o corpo inchar com o calor. Evite ficar muito tempo em pé. Locais fechados e aglomerados também podem levar a uma queda de pressão", ressalta o especialista.

Conforme o ginecologista, os dias de folia podem ser, inclusive, bastante cansativos e a gestante deve respeitar os limites do seu corpo, descansando sempre que necessário, priorizando uma alimentação saudável.  Os petiscos dos camarotes devem ser evitados e caprichar na hidratação é fundamental. 

A jornalista Isabelle Espíndola é um bom exemplo para as futuras mamães. No carnaval de 2019, ela estava com seis meses de gestação do segundo filho, Arthur, por isso preferiu curtir o Carnaval nos bailes familiares, na companhia do marido César Espíndola e do filho Cezinha de 5 anos. "

Assim, garanti bons momentos de descontração e conforto para mim e o meu bebê", revela Isabelle.

Outro detalhe importante é que o bebê sente o ânimo da mãe na barriga. "Ele é capaz de ouvir as músicas. Não estranhe se o neném se sentir incomodado, por exemplo, com a altura dos batuques e das marchinhas”, destaca Mantelli.  

Assuntos Relacionados