Livro "Ruas e Cores" discute a arte urbana como elemento vivo da cidade

Com lançamento hoje (21), na XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará, o livro-reportagem apresenta um panorama da produção de arte urbana na capital cearense

Escrito por Redação ,
Legenda: O grafite foi objeto de estudo da autora
Foto: Foto: Fernanda Façanha

Se a vivência em um cenário urbano encontra-se cada vez mais rodeada de desenhos e formas marcados nos muros e superfícies da cidade, o livro "Ruas e Cores: o grafite como arte viva da cidade" da jornalista cearense Fernanda de Façanha surge da necessidade de desenvolver os olhares das pessoas para as ruas e bairros com os quais se relacionam diariamente.

Com lançamento hoje (21), na XIII Bienal Internacional do Livro do Ceará, o livro-reportagem apresenta um panorama da produção de arte urbana na capital cearense, sistematizando-a e discutindo o seu impacto na cena urbana.

O livro é dividido em três momentos. Após retratar o grafite e mais de 30 grafiteiros da cidade, o espaço urbano é contextualizado com relatos dos eventos e festivais que aconteceram em Fortaleza e uma análise da relação do patrimônio histórico com a Capital.

Com fotografias da própria autora ilustrando o livro, trabalha-se firmemente a questão visual por meio das cores, formas e desenhos que atravessam a identidade das artes de rua. Para além da linguagem jornalística tradicional, Fernanda conta que também buscou explorar outros gêneros textuais para compor sua obra, como contos e crônicas. "O livro me possibilitou também, além de ter um olhar diferente para a cidade, perceber que a gente pode criar como jornalista", explica.

O estudo sobre a cidade e suas formas de expressão conversa diretamente com o tema abordado pela 13ª edição da Bienal Internacional do Livro do Ceará, "A Cidade e os Livros", que ocorre no Centro de Eventos. A jornalista externa sua satisfação ao reconhecer a escolha do tema como de extrema importância para as pessoas. "Tanto o grafite quanto outros assuntos da cidade são diariamente escritos nos jornais, diariamente observados e muitas vezes são coisas que nos inspiram e realizar isso com os livros é de uma riqueza muito forte", declarou.

Assuntos Relacionados