Fábio Porchat revela detalhes dos bastidores da segunda temporada de 'Que História é essa, Porchat?'

O programa recebe artistas para contar histórias descontraídas; entre os convidados confirmados estão Marcos Caruso, Mariana Santos, Tathi Lopes, Pedro Bial, Pollyana Abrita, Cleo, Rômulo Estrela e Heloísa Perissé

Escrito por Redação ,
Legenda: Para a nova temporada, a produção começa com quatro programas já gravados
Foto: FOTO: JU COUTINHO

O humorista Fábio Porchat (36) ganhou fama pelo País ao emplacar histórias cômicas. Seja pela trupe do Porta dos Fundos, com a qual ele roteiriza e atua, seja em seu próprio show de stand up e outros projetos; Porchat procurou fazer graça para além da piada curta.

A relação se ampliou para a grade da programação de TV, em agosto passado. Desde então, ele apresenta o programa "Que História é Essa, Porchat?", pelo canal GNT, todas as terças, às 22h30. Durante a atração, Porchat media e escuta histórias descontraídas, contadas pelos convidados.

Para a nova temporada, a produção começa com quatro programas já gravados. Entre os convidados já confirmados, estão Marcos Caruso, Mariana Santos, Tathi Lopes, Pedro Bial, Pollyana Abrita, Cleo, Rômulo Estrela e Heloísa Perissé. A estreia aconteceu na última terça (10), com Angélica, Nany People e o ator Jonathan Azevedo.

Dentre as novidades do projeto, a produção começou a instalar cabines, em pontos estratégicos nas grandes metrópoles, a fim de reunir histórias de anônimos para as edições da nova temporada. A cabine já esteve durante quatro dias, no Shopping Eldorado, em São Paulo (SP), e deve ser montada em outras cidades, inclusive Fortaleza.

A produção, no entanto, não confirmou a data que a cabine vem à capital cearense. Por conta do surto de coronavírus, a equipe de logística do programa pode ter dificuldades, inclusive, em garantir a presença de alguns convidados.

Em entrevista coletiva na última quinta (12), Fábio Porchat observou que o sucesso do programa está na intenção de envolver a audiência com histórias leves. O humorista percebe como parte do público anda saturado da enxurrada de opiniões e do clima de disputa, veiculada via redes sociais, sobre as tensões políticas do País.

"Hoje todo mundo tem voz, e tá certo. Mas o espaço pra ouvir histórias e relaxar? Você via isso no programa do Jô, por exemplo. O pessoal do GNT até sugeriu competições na dinâmica do programa, mas reforcei que era só pra ouvir história. Esse é o filet mignon", comenta Porchat.

Ele enfatiza que o programa tem um apelo plural, alcança da criança ao idoso e, antes de ser "famoso", o pré-requisito para ser convidado é saber contar uma boa história. "Não adianta ser conhecido e não saber contar bem. Nem que fosse o Obama. Queria levar a (apresentadora) Ana Furtado, mas ela recusou por isso", revela.

Retrospectiva

Ao fazer um balanço do que viveu na primeira temporada, Porchat destaca que é feliz ao fazer o programa. Duas edições de "Que História é Essa, Porchat?" são gravadas por dia. Apresentador e convidados gravam uma vez por semana.

"O mais difícil é achar histórias diferentes, essa é a maior dificuldade. Mas o dia de gravação do programa é superlegal. Gravamos à tarde, quase como se fosse ao vivo. A Regina Casé terminou de gravar, e continuou contando histórias pra plateia. Os convidados nem veem o tempo passar", conta o humorista.

Porchat lembra que o programa com o ator e humorista Rodrigo Sant'Anna trouxe várias histórias diferentes uma da outra. A edição com Preta Gil, Silvero Pereira e Welder Rodrigues (do grupo Melhores do Mundo) também marcou a primeira temporada. "Foi uma loucura, nós tomamos tequila e viralizou bastante", recorda o humorista.

Experiência

Fábio Porchat assina uma série de roteiros dos vídeos humorísticos do grupo Porta dos Fundos, veiculados no You Tube há 8 anos. Um dos cabeças do sucesso da trupe carioca, ele observa que a experiência de roteirista valida sua função de "curador" das histórias do programa do GNT.

"Consigo entender bem qual é o começo, meio e fim da história. Se a história tem uma virada. Se surpreende. Essa estrutura é legal de analisar. A história pode até ser bobinha, mas tem uma graça no meio que vale. E a coisa de fazer comédia me ajuda muito nos improvisos durante a gravação", expõe o humorista.

Seleção

Para escolher os convidados, o próprio Fábio Porchat pede, pelo WhatsApp, um áudio com uma narrativa pra ver "que história é essa". "Às vezes a pessoa manda uma história muito curta, ou que não acontece nada. Eu peço outra. Minha função é levantar a bola das pessoas como contadora de histórias", detalha o humorista.

Porchat assistiu muita coisa antes de criar o projeto, mas enfatiza que o programa partiu de uma inquietação pessoal, sem se basear em algo que já existe. "Assisti muita coisa pra absorver. Mas não queria fazer um talk show tradicional", complementa.

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