Vendedor de álcool gel falsificado em fábrica clandestina de Maracanaú é preso no Interior do Ceará

Produção foi desativada pela Polícia no último dia 24 de março e outras três pessoas já foram detidas

Escrito por Redação ,

Um vendedor de álcool em gel falsificado foi preso nessa terça-feira (7), no município de Acarape, no Interior do Ceará. Conforme a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE),  Harrison Baltazar Santos, de 39 anos, comercializava o produto à base de etanol, substância tóxica para a pele humana, feito em barbearia em Maracanaú, na Grande Fortaleza. A fábrica clandestina foi desativada no mês passado, em  24 de março, em ação que resultou na detenção de outra três pessoas.

Conforme o delegado responsável pelo caso, Paulo André, do 20º Distrito Policial (Maracanaú), o suspeito, que estava com um mandado de prisão em aberto pela comercialização do produto, realizava as vendas enquanto a fábrica funcionava .Segundo o agente, Harrison Baltazar tinha ciência que era considerado um foragido e, por isso, estava escondido em uma fazenda de Acarape, na Localidade de Cantagalo.

“Nós ouvimos várias testemunhas que relataram que o vendedor do álcool falsificado demonstrava ter ciência da falsificação. Dessa maneira, nós representamos pela prisão e, com o decreto da Justiça, nós cumprimos o mandado. Ele vivia de vendas e aproveitou esse momento que a sociedade está passando para, sem escrúpulo algum, vender esses álcoois falsificados”, informou o delegado. 

De acordo ainda com Paulo André, o vendedor, sem antecedentes criminais, foi encaminhado, após a captura, para um exame de corpo de delito, no Instituto Médico Legal (IML). De lá, Harrison Baltazar, indiciado por crime contra a saúde pública, ficará na Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), situada no bairro José Bonifácio, em Fortaleza, e segue à disposição da Justiça.


Fábrica clandestina 

Conforme a Polícia Civil, o álcool em gel falsificado, vendido por Harrison, era produzido em uma fábrica clandestina que funcionava em um cômodo de uma barbearia localizada no Conjunto Jereissati, em Maracanaú. Conforme o delegado Paulo André, o produto era composto por etanol, comprado de um posto de combustíveis, e um outro insumo. Misturadas, as substâncias eram armazenadas em embalagens plásticas rotuladas e vendidas.

A fábrica foi desativada há cerca de 16 dias. Na ocasião, segundo a PCCE, três pessoas haviam sido detidas, entre elas, o responsável pela falsificação do produto, identificado como Robert Kelly Teixeira da Silva, 39,  sem passagens pela Polícia, que foi preso e autuado por crime contra a saúde pública. 

A Polícia reiterou ainda a importância da população em repassar informações sobre tais crimes. A Corporação informou que as denúncias podem feitas por meio do 181, o Disque-Denúncia, ou do 190, da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), ambos da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), além dos telefones das delegacias existentes em todo o Ceará. A Instituição afirmou que o sigilo e o anonimato são garantidos.

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