Suspeito de assassinar homem há 17 anos no Ceará é preso na Paraíba 

Apesar do crime ter ocorrido há quase 20 anos, o mandado de prisão para Ricardo José de Carvalho Gurgel só foi expedido em 2017; em nota, o TJCE disse que o mandado foi renovado naquele ano

Escrito por Redação ,
Legenda: Ricardo Gurgel foi preso dentro de sua residência, no Paraíba
Foto: Foto: Divulgação/ SSPDS

O suspeito de matar um homem há 17 anos, em Fortaleza, foi preso na última sexta-feira (29), no estado da Paraíba. Ricardo José de Carvalho Gurgel, 51 anos, estava dentro de casa, no bairro Água Fria, em João Pessoa, quando foi capturado. 

Ele é apontado como o autor dos disparos que executou Sílvio Bernardo Aguiar, de 33 anos, no bairro Henrique Jorge, em Fortaleza, em julho de 2002. O crime ocorreu dentro de uma loja de celulares, onde a vítima trabalhava.  

Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), após o ocorrido, Ricardo assaltou um carro para fugir e o abandonou depois de colidir com uma motocicleta, deixando o motociclista lesionado. O motivo do crime não foi informado.  

Apesar do homicídio ter ocorrido há quase duas décadas, o mandado de prisão contra Ricardo Gurgel foi expedido somente em 2017. A SSPDS infomou que ele levava uma vida normal no estado paraibano, onde trabalhava como comerciante de celulares. 

Em nota, o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) afirmou que o primeiro mandado de prisão temporária foi expedido no ano de 2003. Em 2004, a Justiça expediu um manddado de prisão preventiva, após receber a denúncia do Ministério Público.

Ainda conforme o TJCE, o mandado foi renovado em 2005 e novamente em 2017, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apresentou novo sistema digital para cadastro de presos e foragidos.

"O processo físico (em papel) foi digitalizado e o mandado de prisão preventiva renovado, passando a integrar o Banco Nacional de Mandado de Prisão (BNMP). Com a captura de Ricardo José de Carvalho Gurgel, o processo voltará a ter andamento na 2ª Vara do Júri de Fortaleza", ressaltou o órgão.

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