Suspeito de assassinar e esquartejar jovem em Baturité é preso no Bom Jardim

Wallisson Barros Pereira, de 25 anos, estava com mandado de prisão em aberto desde outubro de 2018 pelo homicídio triplamente qualificado de Ana Keyla de Batista Almeida

Escrito por Redação ,
Legenda: Wallison já respondia por porte ilegal de arma de uso restrito, tráfico de drogas, associação para o tráfico e consumo de drogas
Foto: Foto: Divulgação

O suspeito de assassinar e esquartejar a jovem Ana Keyla de Batista Almeida, de 23 anos, foi preso no último domingo (13). O crime aconteceu em maio do ano passado, em Baturité. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado 26 dias após o seu desaparecimento. A polícia capturou Wallisson Barros Pereira, de 25 anos, vulgo "Neguinho", no bairro Bom Jardim, em Fortaleza, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. 

Wallison Barros era o único suspeito do crime que estava foragido. Ele estava com a prisão decretada desde outubro de 2018. Outros dois homens suspeitos de participarem do assassinato foram presos temporariamente no ano passado. Atualmente, Francisco Nazareno do Nascimento, de 38, e Aldair Duarte da Silva, 21, respondem o processo em liberdade. Dois adolescentes também foram responsabilizados com ato infracional análogo ao crime de homicídio. 

Segundo o titular da Delegacia Regional de Baturité, Joel Morais, as investigações apontaram que Ana Keyla foi atraída pela adolescente, que era sua amiga, até uma zona de mato no Conjunto São Francisco, em Baturité. Ao chegar no local, ela foi assassinada com tiros na cabeça. Em Seguida, os três suspeitos teriam mutilado e ateado fogo no corpo da vítima. O corpo só foi encontrado no dia 26 junho pela polícia. 

Ainda conforme o delegado, o grupo teria decidido matar Ana Keyla por suspeitar que ela estivesse passando informações para uma facção criminosa rival da que eles faziam parte.  

Wallison já respondia por porte ilegal de arma de uso restrito, tráfico de drogas, associação para o tráfico e consumo de drogas. Aldair Duarte da Silva também tinha antecedentes criminais por receptação e lesão corporal gravíssima. 

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