Policial Militar preso por atear fogo em carro de mulher no Crato é solto em audiência de custódia

O Ministério Público não pediu a prisão preventiva do policial militar porque ficou caracterizado, inicialmente, como crime de dano

Escrito por Redação ,
Legenda: Policial Militar ateou fogo em carro de mulher que criticou os movimentos de paralisação dos PMs, no Crato.
Foto: Reprodução

O policial militar preso em flagrante na madrugada desta quinta-feira (20) por atear fogo no carro de uma mulher na cidade de Crato, no interior do Ceará, foi solto em audiência de custódia nesta manhã pela 1ª Vara Criminal da Comarca da cidade.

De acordo com o Termo de Audiência, o Ministério Público não pediu a prisão preventiva do policial militar pois a ação ficou caracterizada, inicialmente, como crime de dano. O policial militar foi solto pela "necessidade da presença de prova da materialidade e indícios de autoria", conforme o Termo. Como medida cautelar, o policial militar deverá comprovar, uma vez por mês ao juízo, que está trabalhando e informar em qual destacamento da polícia está atuando.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o agente foi detido por policiais civis da Delegacia Regional do Crato. Ele foi preso em casa, após ter sido identificado por imagens de uma câmera de segurança.

A paralisação de grupos de policiais foi iniciada na terça-feira (18) em Fortaleza no 18º Batalhão de Polícia Militar no Bairro Antônio Bezerra e em cidades do interior do estado. No município de Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, 42 viaturas estavam paradas nesta manhã no Centro da cidade.

Força Nacional chega em Fortaleza

O avião com agentes da Força Nacional chegou a Fortaleza no fim da manhã desta quinta-feira (20). A aeronave partiu de Brasília por volta das 8h, atendendo ao pedido feito pelo governador do Ceará, Camilo Santana, ao Governo Federal, na quarta-feira (19), para reforçar a segurança do estado, após batalhões da Polícia Militar serem invadidos e carros da polícia terem os pneus esvaziados.

Além das tropas federais, o governo do Ceará também enviou ofício solicitando apoio das forças armadas, por meio de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

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