Mulher e homem são presos suspeitos de aplicar golpes pelo WhatsApp em usuários de 19 Estados

A mulher foi presa em Fortaleza e o homem em São Paulo; ambos faziam parte do mesmo grupo criminoso, suspeito de aplicar golpes em usuários de pelo menos 19 estados brasileiros

Escrito por Redação ,

Uma mulher e um homem foram presos por aplicar golpes pelo aplicativo WhatsApp. As prisões ocorreram em Fortaleza e em Cotia, São Paulo, respectivamente, nesta quinta-feira (28). De acordo com as investigações, os suspeitos integravam o mesmo grupo e fizeram vítimas em pelo menos 19 estados brasileiros. No Ceará, cerca de 50 boletins de ocorrência sobre crimes desta natureza foram registrados. 

As investigações apuram se o grupo está envolvido em ações contra prefeitos e prefeituras do Ceará. O trabalho é conduzido pela Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) e pela Célula de Inteligência Cibernética do Departamento de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Civil do Ceará, com apoio da Polícia Civil de São Paulo. 

Legenda: Informações das prisões foram repassadas em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (28)
Foto: Foto: Paulo Sadat

Presa em Fortaleza, Elen Carolina da Silva, 26 anos, foi indiciada por estelionato. De acordo com a Polícia Civil, ela era responsável por arrecadar contas de “laranjas” e fornecê-las para os outros integrantes do esquema, que clonavam linhas telefônicas das vítimas com objetivo de conseguir transferências bancárias. 

O segundo suspeito é Robinson Manfrin, 37 anos, com passagem pela polícia por posse de droga. Ele foi indiciado por furto, estelionato e por integrar organização criminosa. 

Como funcionava o golpe 

Ao clonar a linha telefônica das vítimas, os suspeitos simulavam conversas com familiares ou amigos solicitando transferências ou depósitos em dinheiro. 

Em alguns casos, os criminosos também tinham acesso à conta por meio do número da linha vinculado ao serviço de Internet Banking.  

Outras pessoas ainda estão sendo investigadas por participação direta ou indireta no esquema. 

Como se prevenir 

A polícia recomenda que os usuários do aplicativo WhatsApp usem a verificação de segurança em duas etapas, um recurso opcional da conta. 

Ao ser ativada, qualquer tentativa de verificação de um número de telefone no WhatsApp tem de ser acompanhada de um número PIN, uma senha de seis dígitos criada pelo usuário. 

A polícia também recomenda que os usuários do aplicativo não realizem negociações financeiras pela plataforma. 

 

 

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