Operações contra facções prendem 18 pessoas; outros 22 alvos já estavam no sistema prisional

Além dos mandados de prisão, outros 41 de busca e apreensão também ocorrem em Fortaleza e em outras sete cidades do Estado

Escrito por Redação ,

Operação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) prendeu 18 pessoas em Fortaleza e outras sete cidades do Ceará nas operações Banguê e Saratoga/Pacajus, contra membros de facções criminosas. Outros 22 mandados de prisão foram cumpridos contra criminosos que já estavam presos.

Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), os agentes descobriram que os líderes dos grupos investigados contavam com a ajuda de vários criminosos que atuavam como gerentes do tráfico de drogas, como “correrias” (soldados do tráfico), “laranjas” (forneciam suas contas bancárias para a movimentação do dinheiro escuso), além de executores de outras ações criminosas, tais como homicídios, ameaças e assaltos, que garantiam a “tranquilidade” e o angariamento de fundos para os negócios ilícitos.

"Isso foi fruto de interceptações telefônicas feitas desde 2015. Em outra investigação se aprofundou e se atualizou a situação do tráfico de drogas e da atuação de facções criminosas em Pacajus e na Região Metropolitana de Fortaleza", esclareceu o promotor de Justiça Ronald Fontenele.

A operação Saratoga/Pacajus é fruto de um relatório específico que se desmembrou da primeira Operação Saratoga, iniciada em 2015, também responsável por investigar crimes ligados a tráfico e facções criminosas.

Mandados no sistema penitenciário estadual

Dezenove mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão foram cumpridos no sistema penitenciário estadual, e três mandados de prisão preventiva no sistema penitenciário federal. 

A Vara de Delitos de Organização Criminosa deferiu outros 16 mandados de prisão preventiva, que permanecerão em aberto em face da não localização dos acusados. 

As Operações contam com o apoio da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Coin), do Departamento Técnico Operacional da Polícia Civil (DTO), da Coordenadoria de Inteligência da Secretaria da Administração Penitenciária (Coint) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

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