Militar simulou atos sexuais em vídeo chamada sem saber que estava conversando com o pai do garoto

Pai do garoto contou ao Sistema Verdes Mares a forma em que o ex-policial agia para atrair o jovem

Escrito por Redação ,

Pai que se passou pelo filho de 12 anos e marcou encontro com um militar da reserva, de 55 anos, suspeito de pedofilia e de assediar o garoto pelas redes sociais na manhã de terça-feira (19), contou ao Sistema Verdes Mares a forma como o ex-policial agia para atrair  o jovem. 

Segundo o pai, a conversa entre o ex-PM e o filho teve início pelo Facebook no último domingo (17). O homem encontrou o adolescente através de amigos em comum. Os primeiros diálogos eram simples, com desejos de boa noite e perguntas como qual a idade, onde estudava, o que gostava. Contudo, a conversa, conforme o garoto de 12 anos, foi ficando estranha. Falas como “quero beijar sua boca” teriam sido ditas pelo sargento. 

Após esses diálogos, o menino procurou imediatamente o pai, que prosseguiu com as mensagens como se fosse o filho. As conversas se estenderam até terça-feira (19). 

O pai informou que o ex-sargento encaminhou conteúdos pornográficos com outras crianças, para convencê-lo de que era natural o envolvimento dele com outros menores. Além disso, o suspeito realizou uma vídeo chamada fazendo atos obscenos. Áudios com descrições sobre relações sexuais também eram enviados.

 

Encontro

O pai do menino contou que o ex-sargento insistia em fazer uma visita ao filho. Nos diálogos, ele perguntava quando o adolescente estava sozinho em casa, os horários de trabalho dos pais e da escola do jovem.

O pai resolveu, então, realizar um plano. Ele aceitou o encontro com o ex-militar, que dizia querer encontrar o menino para jogar bola na casa dele. Na terça-feira de manhã, o pai encaminhou o endereço da residência no bairro de Fátima, afirmando ter faltado aula. O homem ficou esperando o suspeito na porta de casa. Ao comparecer ao local, o ex-PM foi espancado pelo pai e pelos vizinhos.

Adolescente

Segundo o pai, o adolescente de 12 anos  não teve acesso a nenhuma dessas mensagens encaminhadas pelo ex-sargento.  Ele destacou que o filho é bastante consciente no uso das redes sociais e o procurou imediatamente quando notou as intenções do suspeito. 
 

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