Médico suspeito de praticar violência sexual contra paciente tem registro profissional suspenso

Após audiência de custódia, o profissional da saúde pagou fiança e foi solto

Escrito por Redação ,

O médico preso em flagrante suspeito de praticar violência sexual contra um paciente da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Baturité foi solto, neste domingo (16), e teve o registro profissional suspenso. De acordo com a Delegacia Regional de Baturité, o homem deixou a unidade no início da tarde após o pagamento de fiança que ficou acordado em uma audiência de custódia.

Conforme a delegacia, na audiência de custódia ficou determinado que o médico teria seu registro profissional suspenso junto ao Conselho Regional de Medicina até posterior decisão da Justiça, e que não poderia manter contato com a vítima ou testemunhas, além de precisar pagar o valor de três salários-mínimos de fiança. 

O profissional da saúde foi preso na sexta-feira (14). Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSPDS), a Polícia Militar foi chamada para atender uma ocorrência de desacato contra um médico cometido pelo paciente. No local, entretanto, o paciente alegava ter sofrido abuso sexual por parte do médico plantonista durante o atendimento. Ambos foram conduzidos à Delegacia Municipal, onde o profissional de saúde foi autuado em flagrante por violação sexual mediante fraude. 
No último sábado (16), o secretário de Saúde de Baturité, Marcos Antônio, se pronunciou sobre o caso em vídeo publicado em redes sociais.

"Qualquer profissional que trabalhe nessa unidade e que venha cometer atos que não correspondam à boa conduta de um profissional da área da saúde, nós iremos tomar as providências que nós tomamos hoje. Nós demitimos um médico. Ele foi preso e todas as providências judiciais foram tomadas na delegacia, com apoio nosso à família que foi afetada, e que isso sirva de exemplo pra todos os outros profissionais que trabalham no município e em outras localidades".

A reportagem tentou entrar em contato com o Conselho Regional de Medicina no Ceará, mas até a publicação desta matéria, não obteve resposta. 
 

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