Funcionários de empresa de móveis e eletrodomésticos são presos por furtar mercadorias em Maracanaú

Cinco homens são suspeitos de participar do esquema criminoso, desviando mercadorias da empresa para uso próprio ou para venda

Escrito por Redação ,
Legenda: Funcionários de empresa de móveis e eletrodomésticos são presos por furtar mercadorias
Foto: Foto: Divulgação

A polícia prendeu cinco funcionários de uma rede de loja de móveis e eletrodomésticos e desarticulou um esquema de furto de mercadorias na empresa, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. Um conferencista chefiava o esquema de furto de produtos no depósito da empresa. As investigações sobre o crime iniciaram após a empresa registrar boletim de ocorrência sobre o sumiço dos produtos, que era revendido pelos criminosos. As prisões ocorreram na última quarta-feira (19). 

Foram presos dois motoristas, dois ajudantes e o conferencista da empresa. Os suspeitos foram identificados como Antônio Milton Sandre da Silva, José Francisco Ferreira dos Santos, Francisco Marcélio Ferreira de Sousa, Iago de Souza Nascimento e Sávio Moreira da Ponte, de acordo com informações divulgadas em coletiva na Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).

A polícia conseguiu recuperar parte da mercadoria na casa dos funcionários. Ainda de acordo com a polícia, o conferencista mentor do esquema já responde por homicídio. 

“Descobrimos que o pivô de todo esse esquema seria o conferencista, no caso, o Iago. O Iago é que fazia uma conferência fraudulenta dos produtos, ou seja, atestava um certo número de produtos dentro do caminhão que iria fazer a entrega, quando na verdade existiam mais produtos que eram colocados anteriormente. E esses produtos que estavam em excesso eram exatamente aqueles desviados, no momento em que saíam pra rota iam pra residência de alguns deles”, explica o delegado Rommel Kerth

A venda dos produtos era feita por internet ou boca a boca, mas o grupo também ficava com parte para uso próprio. “Alguns eles se apropriavam. Outros, nós encontramos inclusive em bares, sendo ofertados como prêmio de bingo. E também acreditamos que essa venda pra internet, ou a própria venda boca a boca, pra pessoas conhecidas, elas existiam. Até porque nos próprios depoimentos eles alegaram que vendiam os produtos pra ratear entre os integrantes da associação”, informou o delegado

O gupo vai responder por associação criminosa e furto qualificado.

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