Ex-prefeito de Maranguape diz ter sofrido ameaça de morte de atual chefe de gabinete

O caso será investigado pela Delegacia Metropolitana de Maranguape

Escrito por Redação ,
Legenda: Imagens de uma câmera de videomonitoramento mostram quatro homens chegando à residência do ex-prefeito; um deles chuta o portão
Foto: Foto: Reprodução

O ex-prefeito de Maranguape, Átila Câmara, prestou um Boletim de Ocorrência (B.O.), no qual informou ter sofrido ameaça de morte do atual chefe de gabinete da Prefeitura, Jardel Bezerra Cordeiro. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou que o registro foi feito na Delegacia Metropolitana de Maracanaú, no último sábado (8), e que a investigação será realizada pela Delegacia Metropolitana de Maranguape.

Em um vídeo, Átila afirma que Jardel ligou para ele na noite da sexta-feira (7) para desferir xingamentos e ameaças de morte. Depois, o chefe de gabinete e mais três homens teriam ido até a residência do ex-prefeito com o intuito de encontrá-lo, mas ele não estava lá. Um dos homens chutou o portão do imóvel, enquanto outros tentavam abri-lo.

"De há muito tempo ele tenta me convencer a apoiar a Prefeitura, e eu me nego por respeito à população de Maranguape. Tudo isso gerou um dia de fúria para o chefe de gabinete, que achou-se no direito de vir à residência da minha mãe, tentar violar esse domicílio que é sagrado, um asilo inviolável do cidadão, segundo a Constituição, para tentar concretizar as ameaças de morte que ele fez", afirma Átila Câmara, em um vídeo produzido por ele.

Jardel Cordeiro não quis comentar as acusações. A Prefeitura de Maranguape, em nota, lamentou o ocorrido e esclareceu que não compactua com qualquer tipo de violência. "A Gestão Municipal está tomando todas as medidas cabíveis e necessárias neste momento, e a Assessoria Jurídica da Prefeitura de Maranguape está acompanhando todos os fatos", completa.

O titular da Delegacia Metropolitana de Maranguape, delegado Francisco Braúna, explicou que irá ouvir o denunciante e o denunciado e analisar o caso, para decidir se será instaurado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) - quando o crime é de menor gravidade - ou um Inquérito Policial (IP).

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