Caso Maria Esther: Mãe suspeita de matar criança é transferida para penitenciária em Aquiraz

Ela estava com o companheiro na Delegacia de Capturas, na capital, desde a última quarta-feira (21), quando foram presos em flagrante pelo crime

Escrito por Redação ,
Legenda: Maria Esther Farias Campelo foi achada morta em um matagal em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza
Foto: Reprodução

Ana Cristina Farias Campelo, acusada de matar a própria filha de 1 ano e 10 meses com a ajuda do companheiro, padrasto da criança, Franciel Lopes de Macedo, foi transferida para o Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, na manhã desta sexta-feira (23). O casal estava preso na Delegacia de Capturas, na capital, desde a última quarta-feira (21).

Prisão preventiva decretada

Ana Cristina Farias Campelo e Franciel Lopes de Macedo tiveram prisão preventiva decretada nesta sexta-feira (23), e foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado. Eles espancaram a criança até a morte, porque a menina acordou chorando na madrugada, no bairro Canindezinho, em Fortaleza.

A decisão foi tomada pela juíza Flávia Setúbal, titular da Vara de Audiências de Custódia de Fortaleza, que pontuou a brutalidade do crime cometido por Ana Cristina Farias Campelo e Franciel Lopes de Macedo. 

"A gravidade em concreto da conduta atribuída aos acusados é bastante elevada, diante da crueldade particular em que executaram o crime em apuração. A existência do delito e os indícios da autoria, decorrem das circunstâncias da prisão. Disse ainda que a prisão garantia a conveniência da instrução criminal".

Falso rapto

Na última terça-feira (20), o casal simulou um falso rapto da menina Maria Esther. Eles informaram na Delegacia de Maracanaú que a menina foi tomada dos braços do casal por uma dupla armada. A acusada chegou a pedir que a imagem da filha fosse divulgada para auxiliar nas buscas. O caso teria acontecido no Bairro Pajuçara, em Maracanaú, também na região metropolitana na capital.

As suspeitas de que a mãe e o padrasto seriam os responsáveis pelo sumiço da criança surgiram após uma tia da menina informar à polícia que viu o casal saindo de casa com Maria Ester envolta em um lençol. Ela contou, ainda, que a menina chorava demais e exigia muita atenção da mãe.

Em depoimento à polícia Ana Cristina acabou informando a localização do corpo da criança e saiu com policiais em diligências. Franciel detalhou, em depoimento, que Maria Esther teria sido morta com socos no estômago, nas costas e enforcamento.

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