Caso Gegê e Paca: Justiça ouve testemunha de acusação em segunda audiência

O depoimento de uma segunda testemunha era prevista para esta sexta, mas a pessoa não compareceu; pelo menos seis testemunhas de acusação do caso já foram ouvidas.

Escrito por Redação ,
Legenda: ‘Gegê’ e ‘Paca’ eram os maiores líderes do PCC, em liberdade. Eles moravam no Ceará há cerca de um ano e teriam sido mortos a mando de um comparsa

A Justiça ouviu mais uma testemunha de acusação do caso Gegê e Paca, chefes de facção criminosa assassinados em 2018, nesta sexta-feira (13), em audiência de instrução criminal do processo no fórum da cidade de Aquiraz, na Grande Fortaleza. Dois depoimentos de testemunhas eram aguardados nesta manhã, um deles de São Paulo, mas a segunda pessoa não compareceu. O depoimento da testemunha ouvida ocorreu por meio de videoconferência. 

Em julho último, a 1ª Vara de Aquiraz determinou que os interrogatórios dos réus e as oitivas de testemunhas que morem em outras cidades sejam realizados pelo sistema de videoconferência. 

Esta foi a segunda audiência de instrução do caso. Cinco testemunhas haviam sido ouvidas nesta quarta-feira (11). Outras duas audiências ainda devem ocorrer, nos próximos dias 20 e 24 de setembro.

Presos pelo crime

Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, foram mortos em fevereiro de 2018 em uma região de reserva indígena em Aquiraz. Os dois eram chefes de uma facção que comanda o crime organizado dentro e fora dos presídios. As investigações apontam que membros da facção mataram Gegê e Paca porque eles usavam dinheiro do grupo criminoso para sustentar uma vida de luxo no litoral cearense.

Os três réus do caso, Jefte Ferreira Santos, Felipe Ramos Morais e Carlenito Pereira Maltas assistiram as audiências por meio de videoconferência. Eles estão, respectivamente, em penitenciárias de Itaitinga (CE), Mato Grosso do Sul e Brasília. 

Felipe Ramos Morais é o piloto do helicóptero que levava Gegê e Paca, e o mesmo que levou os executores ao local do crime.  

O processo criminal está em segredo de Justiça.   

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